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terça-feira, 25 de setembro de 2012

CURSO IRMÃ MERCEDES - 2º ENCONTRO


2º ENCONTRO
JESUS É SUSTENTADO PELO AMOR DO SEU ABBÁ
Na sociedade pós-moderna, há um incentivo ao individualismo, gerando o fechamento das pessoas sobre si mesmas.
Aumentam a intolerância, o preconceito, a competição, a inveja, a violência física, moral e simbólica, criando muros invisíveis para o relacionamento entre as pessoas.
Experiências:
 - Sua fé em Jesus já lhe proporcionou momentos de alegria intensa?
 - Como esses momentos de alegria ajudam você a acolher e a compreender as outras pessoas?

> As alegrias tem que ser resgatada para ficarmos de bem com a vida.
O jeito novo, inédito, de Jesus se relaciona com as pessoas e a força da sua profecia. Tem origem na relação de intimidade que ele mantém com o seu Abbá (papai).
As primeiras palavras que as crianças da Galileia aprendiam a balbuciar (falar) eram:
IMMÁ = mamãe
ABBÁ = papai
É assim que Jesus gosta de se dirigir a Deus: “Abbá!”
A expressão Abbá brota do mais profundo ser de Jesus. Lembra a relação de carinho e de confiança da criança com seus pais.

Mostra que Jesus experimenta Deus como alguém muito próximo, bom, compassivo, querido...
A bondade de Abbá já está acontecendo no mundo sob a forma de compaixão.
Jesus vive esta intimidade amorosa com Deus, na simplicidade e na espontaneidade.
COMPAIXÃO = sentir o que a outra pessoa sente.
Jesus nutre essas relações novas, cheias de ternura, e sua audaciosa profecia através dos momentos de intimidade com o seu Abbá. Depois de longas caminhadas e muitos encontros, Jesus refaz as suas forças nas madrugadas, em silêncio junto ao Pai. (Mc 1, 35-39)
A relação de Jesus com o Pai é como um grão de trigo semeado na terra, que fica escondido por um tempo, mas que se manifestará, em seguida, como espiga granada e bonita.

Assim é a bondade de Deus. Agora, está escondida debaixo da complexa realidade da vida, porém, um dia acabará triunfando sobre o poder da morte.
A partir justamente da experiência de acolhida amorosa por parte de Jesus, a nova comunidade deve acolher a todas as pessoas sem hierarquias, nem discriminações. ACOLHIDA SEMPRE GRATUITA E INCONDICIONAL.
Reunidos ao redor de Jesus, os discípulos e as discípulas aprendem a conviver. Aprendem a fazer a vontade de Deus, que é amar, partilhar, solidarizar, acolher, etc.
E viver o amor é estar em disponibilidade total ao chamado de Jesus para ser sua presença em cada situação desafiadora da vida.

Ser presença de Jesus ressuscitado em um mundo marcado pela tirania e a violência só é possível quando vivemos em comunidade sensível e aberta, solidária, atenta.
Uma comunidade que perdoa! Porque só o perdão, a superação do ódio e do ressentimento, pode construir a paz.


É interessante observar que na nova comunidade formada por Jesus há muitas diferenças entre as pessoas. Jesus reúne pescadores pobres que tinham somente redes (Mc 1, 16-18) e pescadores que tem uma pequena empresa familiar, com redes, barco e empregados (Mc 1, 19-20). Depois, chama Levi, um cobrador de impostos que estava sentado na coletoria e, certamente, sabia escrever (Mc 2, 13-14). Muitas outras pessoas vão se reunindo ao redor de Jesus. “Eram muitos os que o seguiam.” (Mc 2, 15b). Inclusive mulheres “o seguiam e o serviam desde quando estava na Galileia.” (Mc 15, 40-41).

No Evangelho de Marcos, Jesus só vai uma vez a Jerusalém e é condenado a morte.

Jesus forma essa comunidade com grande diversidade de experiências culturais, posições sociais, visões de mundo e de Deus para que ela se torne um espelho para nós. Não é uma comunidade unida por laços de sangue, nem por uma ideologia, nem por interesses financeiros, nem pelo desejo de ter status.

Foram atraídos (as) por Jesus para serem enviados (as). É isso que Jesus quer dizer com a frase: “Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã, minha mãe.”

Observe que Jesus não usa a palavra “pai”. Isso mostra que a proposta de Jesus é formar uma comunidade de irmãos e irmãs a serviço dos pequeninos e pobres, dos esquecidos, pelas autoridades de seu tempo.

LER Mc 3, 35.

Na comunidade de Jesus há uma igualdade básica entre discípulos e discípulas. Caminhando continuamente com Jesus essa comunidade vai ter que aprender que entre seus participantes, ninguém é melhor do que ninguém.

Por isso, quando estava subindo para Jerusalém, já bem próximo da sua Páscoa, Jesus diz aos discípulos: (LER Mc 10, 42-44 / A fala estão nesses versículos bíblicos).

LEITURA: Mc 3, 1-6.

Através da profecia, Jesus denuncia com coragem o sistema da morte com seu legalismo e suas exclusões em nome de Deus. Com eterna compaixão, Jesus inclui as pessoas doentes, excluídas, empobrecidas, fazendo-as experimentar a misericórdia de Deus.

O Evangelho de Marcos tem 16 capítulos e no capítulo 3 Jesus já estava condenado.

Com a iluminação que lhe vendo amor do Pai, Jesus percebe a urgência do anúncio do Reino de Deus para os pequenos. Jesus denuncia esta situação diretamente, sem medo e com a maior clareza. (Mc 7, 14-23)

A oposição cresce!!!

Na agonia do Horto e na hora de morrer, Jesus reza! Pede forças para não voltar atrás!(Mc 14, 32-36)

Ressuscitado pelo Pai, Jesus continua presente no mundo. Quer reconstruir a irmandade entre humanidade e natureza.

Vamos nos colocar, hoje, diante de Deus, na entrega e abandono total, reafirmando o nosso seguimento de Jesus e o compromisso com o seu projeto!

TEXTOS: TRABALHO EM GRUPO:

Mc 1, 35-39 ;  Mc 10, 42-45

1)                 O que chama sua atenção nestes textos?

2)                 Que mensagem este texto traz para sua vida, hoje?

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