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domingo, 25 de agosto de 2019

Jornada Bíblica - 28º encontro.


Tema: A consagração dos primogênitos (Ex 13,1-2.11-16)

Introdução

Neste encontro, estudaremos as prescrições dadas por Deus aos israelitas para que eles celebrassem de modo profundo a Páscoa (Ex 13,1-2.11-16).

Oração

Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 13,1-2.11-16. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Qual é a intenção do autor ao trazer, no contexto narrativo da libertação da escravidão do Egito, a lei dos primogênitos?

O autor, no meio da narrativa da saída de Israel do Egito, coloca outra lei que o povo deveria obedecer. Seu intento é provocar uma ação no leitor-ouvinte: fazer com que ele se recorde de que, a cada nascimento de um primogênito humano ou animal, Deus o resgatou da “casa da escravidão”.

Assim, em comemoração do resgate de Israel do Egito e da décima praga, todo homem primogênito - animal ou humano - deveria ser consagrado a Deus (cf. Ex 13,2).

Como a cultura do Antigo Oriente Próximo entendia a relação dos primogênitos com as divindades?

A prática de resgatar crianças primogênitas e animais de uma reivindicação de propriedade de uma divindade era algo comum naquele tempo e cultura. Inclusive, algumas formas dessa prática resultaram em sacrifício de crianças no antigo Oriente Próximo, se elas não fossem resgatadas, pois algumas divindades cananeias eram compreendidas como donas das crianças.

Como funcionava a prática de oferta dos primogênitos animais na cultura do Antigo Israel?

O primogênito de animais ritualmente limpos era dedicado ao Senhor. Ele era trazido ao tabernáculo (ou mais tarde, ao templo) dentro de um ano, a partir do oitavo dia após o nascimento. Este animal era, então, sacrificado e seu sangue aspergido sobre o altar. Sua carne era para os sacerdotes (cf. Ex 13,13; 22,30; Nm 18,17).

Como era feito com os primogênitos dos animais impuros?

Já o primogênito de animais impuros poderia ser resgatado com um acréscimo de um quinto de seu valor, que era determinado pelo sacerdote. Se não fossem resgatados, esses animais seriam vendidos, trocados ou destruídos pelos sacerdotes (cf. Lv 27,27). O primogênito de um jumento seria resgatado com um cordeiro (cf. Ex 13,13). Se não fosse resgatado, seria morto. A carne de animais impuros não era comida.

Qual era a função do primogênito humano?

O primogênito agia como sacerdote da família na ausência ou morte do pai. Esaú e Rúben são ambos exemplos (Gn 27,19.32; 1Cr 5,1.2). Esta posição do primogênito cessou quando o sacerdócio foi confiado à tribo de Levi (Nm 3,12.13). Assim, todos os primogênitos das gerações seguintes tiveram que ser resgatados.

O dinheiro do resgate se tornou parte da renda anual dos sacerdotes levitas (8,17; 18,16). Uma dupla porção da herança familiar era o direito do primogênito. Isso os protegia, quando havia um casamento polígamo. O filho de uma esposa favorita não pôde tomar o lugar do primeiro filho nascido da casa (Dt 21,17).

Como o Novo Testamento se utiliza dessa cultura para compreender melhor quem e qual era a missão de Jesus Cristo?

Para se ter uma noção da importância da cultura de primogenitura, o título “primogênito” é aplicado a Jesus Cristo (cf. Lc 2,7; Rm 8,29; Cl 1,15.18; Hb 1,6; Ap 1,5). Essa utilização tem o objetivo enfatizar o direito ou a preeminência de Cristo bem como sua posição como primeiro a ressuscitar dos mortos. Como primogênito, Cristo é herdeiro de todas as coisas (cf. Hb 1,2) e a cabeça da Igreja (cf. Ef 1,20-23; Cl 1,18.24; Hb 2,10–12).

Jornada Bíblica - 27º encontro.


Tema: A partida dos israelitas e a espoliação dos egípcios (Ex 12,33-42)

Introdução

Neste encontro, estudaremos as prescrições dadas por Deus aos israelitas para que eles celebrassem de modo profundo a Páscoa (Ex 12,33-42).

Oração

Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 12,33-42. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Qual é a intenção do autor ao utilizar a expressão “Assim eles despojaram os egípcios” em Ex 12,36?

De todo o conjunto presente em Ex 12,33-42, a primeira parte é composta pelos versículos 33-36, nos quais a narrativa apresenta como foi a espoliação dos egípcios. Ao utilizar uma metalinguagem, ou seja, uma explicação do que acabou de narrar, o autor comunica que sua intenção era relatar o modo como aconteceu a expropriação: “Assim eles despojaram os egípcios” (Ex 12,36). Isso não é à toa, já que o autor deseja narrar o evento com o intuito de mostrar que Deus agiu para tripudiar o opressor, que no caso era a nação mais poderosa do mundo.

Qual era o estado psicológico dos egípcios neste momento da narrativa?

O primeiro fato curioso é que o único discurso direto de toda essa passagem consiste na fala dos egípcios no v.33: “todos morreremos”. Mas, vale dizer, que esta expressão, de acordo com a construção hebraica, pode ser traduzida pelo presente: “estamos mortos!”

Ao dizer isso, o povo do Egito está expressando seu estado de terror psicológico. Por isso, é que eles apressaram a saída dos israelitas. Os opressores sabem, não tem mais qualquer chance contra o Deus de Israel.

Por que os israelitas pediram ouro, prata e roupas?

A obediência de Israel em pedir prata, ouro e roupas (cf. Ex 12,35) cumpre não só o que o Senhor havia prometido a Moisés na sarça ardente (cf. Ex 3,22), mas, também, o que Ele já havia prometido a Abraão, que seus descendentes sairiam do Egito "com grandes posses" (Gn 15,14).

Ex 12,36 enfatiza a ação e o domínio de Deus sobre os egípcios, além disso, o cumprimento de Sua promessa já realizada no chamado de Moisés (cf. Ex 3,21). Há, aqui, uma referência ao que já fora dito em Ex 11,3.

O que significa dar presentes na época da Bíblia?

Os egípcios, por uma atuação divina, passaram ter um olhar de benevolência em relação aos israelitas, dando-lhes presentes. Este era um costume, no Antigo Oriente Próximo.

Nos dias bíblicos era costume dar presentes de todos os tipos por uma série de razões: obter uma noiva, pagar um dote, selar uma amizade, apaziguar um inimigo, alimentar alguém com fome, expressar amor e muito mais.

A oferta de presentes é um excelente e útil costume; por exemplo, em Provérbios 18,16 se afirma que “um presente que um homem dá o conduz à presença dos grandes” (cf. Gn 43,11; Jz 3,18; 1Sm 9,7; 10,27; 2Sm 17,27-29; 1Rs 10,2; 14,3; 2Rs 5,5.15; 8,9; 2Cr 9,24; Sl 72,10; 76,11; Mt 2,11).

Aqui, de modo claro, o autor mostra que o desespero dos egípcios foi tão intenso que atenderam o pedido dos israelitas e deram presentes para apaziguar “o inimigo”.

Qual é o sentido dos 600 mil homens israelitas que saíram do Egito?

A segunda parte dessa passagem, formada pelos vv.37-39, dá detalhes a respeito de como foi a saída dos israelitas. Um dos mais interessantes consiste na informação a respeito do número de homens que foram embora do Egito: 600 mil. O que isso significa?

Segundo informações arqueológicas, o exército egípcio tinha entre 25.000 a 30.000 soldados. E sua população era de mais ou menos três a cinco milhões. Diante disso, é muito difícil que o número de israelitas, de acordo com a Bíblia, tenha sido tão grande. O texto deixa claro que 600 mil eram apenas os homens, sem contar mulheres e crianças. Isso seria praticamente impossível.

A Bíblia é um livro cheio de expressões idiomáticas e símbolos. Essa é uma estratégia que seus autores utilizavam para transmitir uma mensagem. Diante disso, é possível que este número exagerado tenha o seguinte significado:

Em Ex 38,26 e Nm 1,46; 2,32, é dito que o número de homens do povo de Israel somava 603.550. Na língua hebraica, as letras são, ao mesmo tempo, números. O valor numérico da expressão hebraica “bney Israel”, que significa em português, “filhos de Israel, é 603.000. De tal modo, o que o autor quer dizer é que “todos” os israelitas saíram do Egito.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Jornada Bíblica - 26º encontro.


Tema: As prescrições para a celebração da páscoa israelita (Ex 12,21-28)

Introdução

Nesta semana, estudaremos as prescrições dadas por Deus aos israelitas para que eles celebrassem de modo profundo a Páscoa (Ex 12,21-28).

Oração

Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo dessa semana gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 12,21-28. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO

Quem retorna à narrativa da libertação da escravidão no Egito, agora, no final?

Em Ex 12,21, Moisés transmitiu a ordem do Senhor aos anciãos. Esses personagens tinham saído de cena dentro da narrativa desde Ex 4,29, agora, retornam. Isso para cumprir a ordem que o Senhor havia dado ao líder dos israelitas em Ex 3,16.

Quem são os anciãos e o que o autor quis mostrar, trazendo-os de volta à narrativa?

Os anciãos consistem nos líderes tribais dos israelitas (cf. Ex 4,29; 12,21; 18,12; 24,1; Nm 11,16.25). Geralmente, são os homens mais velhos de uma família. Isso é indicado pelo próprio termo hebraico “zaquen”, que é traduzido em português por “ancião”, “velho” ou “idoso” (cf. Gn 18,11; 21,2.7; 24,36; 35,29; 37,3; 48,10; etc.).
Ao enfatizar a convocação aos anciãos, o autor quer mostrar que o processo de libertação que por primeiro lhes foi revelado (cf. Ex 3,16; 4,29) está agora no final. Deus cumpriu sua promessa de libertar os israelitas.

Quantas são e quais são as ordens divinas aos israelitas nos vv.21-22?

Nos versículos 21-22, Moisés transmite uma série de sete ordens aos anciãos. Eles deveriam (1) escolher, (2) tomar e (3) imolar um animal do rebanho; e, depois, ao colocar seu sangue num recipiente, deveriam (4) tomar um ramo de hissopo, (5) mergulhá-lo no sangue e (6) marcar os dintéis e as ombreiras das portas. Por fim, a última ordem desse conjunto, formulada com a negação de que (7) nenhum poderia sair de sua casa até o amanhecer.

Qual é o sentido de se passar o sangue nas portas?

O sangue, na moldura da porta, sinalizaria ao Senhor para proteger os que estavam naquela casa do exterminador. Esse elemento tem pelo menos dois sentidos na tradição bíblica: o primeiro é o expiatório; o segundo é o de separação ou discriminação, isto é, de distinguir quem é salvo de quem é condenado (cf. Ex 12,7.13.23; 4,24-26).
Desse modo, essa prática indica que os membros daquela casa seguiram as instruções do Senhor e foram consagrados a Ele; mas os israelitas, à luz do sistema de sacrifícios desenvolvido, criam que o sangue do cordeiro morto era um lembrete vívido de que uma vida tinha que ser sacrificada em lugar daqueles no lar.

Quem é o exterminador?

Nesta passagem, este não é um demônio operando independentemente da vontade do Senhor, mas um mensageiro do julgamento de Deus. Trata-se de uma figura um tanto obscura que se encarrega de realizar a justiça divina (cf. Gn 19,13; 2Sm 24,16; 1Cor 10,10). Em Jeremias, o mesmo termo é usado para um destruidor e saqueador das nações que aplicará uma correção no Reino de Judá se não houver conversão (cf. Jr 4,7)

Qual é o significado da planta hissopo?

Hissopo é uma planta aromática que cresce em paredes velhas (1Rs 5,13) e é usada para purificar o exterior (cf. Lv 14,4.6.49.51.52; Nm 19,6.18) e também o interior (cf. Sl 51,9; Hb 9,19), em rituais de purificação. Seus galhos deviam ser usados como pincel para aplicar o sangue do cordeiro pascal nas ombreiras das portas e no seu dintel (v.7).

Qual foi a outra ordem dada por Deus, dentro dessa narrativa?

Depois de explicar o porquê das sete ordens em Ex 12,23, o autor apresenta que Moisés recebeu e transmitiu outro imperativo: aquele que ordena aos israelitas a celebrarem a Páscoa, passando esse costume de geração em geração, para sempre (cf. Ex 12,24), mesmo quando eles já estiverem instalados na Terra Prometida (cf. Ex 12,25).

Qual é a função do pai de uma família nas celebrações religiosas de Israel?

Os versículos 26-27 ordenam também que os pais de família sejam os transmissores da explicação e do sentido da celebração da Páscoa. Neste sentido, eles devem ser os catequistas de seus filhos. Esse costume perdura até os dias de hoje dentro do judaísmo (cf. Ex 13,8-9.14-16; Dt 6,21-25; Js 4,7-8.21-24).

Jornada Bíblica - 25º encontro.


Tema: A Festa dos Ázimos (Ex 12, 15-20)

Introdução

Neste encontro, estudaremos a festa dos ázimos (Ex 12,15-20).

Oração

Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 12,15-20. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO

Onde, dentro da narrativa do êxodo, se encontra a ordem de Deus para que os israelitas celebrassem a Festa dos Ázimos?

O texto de Ex 12,15-20, que trata da Festa dos Ázimos, está situado na parte final da narrativa das pragas. Mais especificamente, ele se encontra antes de última, a da morte dos primogênitos israelitas (cf. Ex 13,1-16)

O que é a Festa dos Ázimos?

Consiste numa festa celebrada pelos israelitas na primavera e que começou com a Páscoa (no dia 14 do mês de Abib, mais tarde chamado de Nisan, correspondente, em nosso calendário no meio do mês de abril). Ela serviu como um lembrete do resgate de Seu povo da escravidão no Egito (cf. Ex 12,17.26-27; 13,3-16; Dt 16, 3)

Quando e como ela deve ser celebrada?

Várias passagens bíblicas oferecem detalhes diferentes para quando e onde os israelitas deveriam observar a Festa dos Pães Ázimos. Apesar dessas distinções, cada relato indica que ela teve origem na antiguidade e foi realizada anualmente na primavera (cf. Ex 12,1–20; 13,6–7; 23,15; 34,18; Lv 23,5–8; Nm 28,16–25; Dt 16,1–8).

O que são os pães ázimos?

Conhecido com o nome hebraico matsah, consiste num pão cozido sem fermento, apenas com água e farinha; muitas vezes, feito às pressas, ou seja, num tempo insuficiente para preparar o pão da maneira convencional. Ele foi comido na Festa da Páscoa e foi apresentado com sacrifícios e ofertas (cf. Gn 19,3; Ex 12,8.15–20; 13,6-7; 23,15; 34,18; Lv 8,26; Nm 6,15–19; Jz 6,19–21; Mt 26,17; At 12,3; 1Cor 5,7-8)

Quais são as instruções para a celebração da Festa dos Ázimos?

Em Ex 12, quando os israelitas ainda estavam no Egito, Deus deu as seguintes instruções para a Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos:

• Ao pôr do sol, do dia 14 de Abib, os israelitas deviam sacrificar o cordeiro pascal e espalhar seu sangue nas ombreiras das portas de seus lares (Ex 12,1-7);

• Os israelitas deviam assar o cordeiro - não o cozinhar - e comê-lo às pressas (Ex 12,8-11);

• A festa da Páscoa era uma ordenança permanente (Ex 12,14);

• Os israelitas deveriam remover o fermento de suas casas (Ex 12,15), comer pães ázimos por sete dias e realizar uma assembleia sagrada, no primeiro e no sétimo dia (Ex 12,15–16.19–20). Qualquer um que comer fermento durante este período será colocado para fora da comunhão com o povo de Israel (Ex 12,15.19);

• Mais uma vez, o texto afirma que a Festa dos Ázimos era uma ordenança permanente (Ex 12,17);

• O pão sem fermento significava que os israelitas deveriam deixar o Egito com pressa, sem tempo para esperar que o pão se levantasse (Ex 12,39);

• Nenhum estrangeiro deveria comer a refeição da Páscoa, mas apenas um estrangeiro ou um escravo, circuncidados, poderiam comer dela (Ex 12,43-49)

Qual era o sentido do fermento para o Antigo Israel?

O fermento pode representar o passado, já que ele, ao ser utilizado, desencadeia um processo de transformação. Assim, a proibição de se comer os pães com esse componente provavelmente denota a ideia de que os israelitas não podiam, saindo do Egito, querer voltar ao passado de escravidão.

Como o fermento aparece no Novo Testamento?

Os usos figurativos do fermento no Novo Testamento, às vezes, implicam que o fermento era visto como uma substância corruptora (cf. Mt 16,6). Paulo, utilizando essa metáfora, diz duas vezes que “um pouco de fermento leveda toda a massa” (1Cor 5,6; Gl 5,9). No entanto, Jesus a usa de uma maneira positiva, referindo-se à mudança causada pelo reino dos céus (cf. Mt 13,33).

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Jornada Bíblica - 24º encontro.


Tema: Quem são os hebreus?

Introdução
Nesta semana, estudaremos a última praga, a morte dos primogênitos egípcios (Ex 12,29-32).
Vale lembrar que essa décima ação de Deus para libertar o seu povo é narrada depois de uma longa preparação que trata sobre a páscoa (cf. Ex 11,1-12,28). Esses textos serão estudados no próximo mês.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo dessa semana gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 12,29-32. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO

Qual é o evento que convence o faraó a deixar o povo de Israel sair da escravidão do Egito?
O foco do capítulo 12 é a décima praga na qual o Senhor provoca a morte de todos os primogênitos do Egito, tanto dos animais quanto do povo (cf. Ex 12,29-32). Este é o evento que finalmente convence o Faraó a libertar os israelitas da escravidão (cf. Ex 12,31-32).
O faraó se levanta no meio da noite para se render em humilhação e, depois de chamar Moisés e Arão, lhes diz para deixem o Egito (cf. Ex 12,30-32).

Como é a narrativa da morte dos primogênitos egípcios?
A descrição do ataque em si é breve (v. 29). É exatamente como Moisés anunciou em Ex 11,5. À meia-noite, na escuridão, que o faraó não pode controlar, o Senhor ataca o opressor.

Quantas vezes aparece o termo “primogênito” e por quê?
O termo primogênito ocorre quatro vezes e chama a atenção do ouvinte-leitor. O primeiro uso é genérico e abrangente. Os outros três usos são subconjuntos do primeiro: primogênito do faraó (isto é, o herdeiro aparente), primogênito do gado, primogênito de todas as coisas egípcias.
Isso significa que nada no Egito é protegido da severa incursão da meia-noite de Deus. É claro que a narrativa não conta o que aconteceu na escuridão ou como isso aconteceu. Ninguém viu nada!

Por que a décima praga, a morte dos primogênitos foi tão forte para os egípcios?
Nas culturas do Antigo Oriente Próximo, o primogênito era o herdeiro de todas as propriedades do pai, além de ser o responsável por guardar os valores da família. A Bíblia reflete essa concepção em Ex 13,11-16; Nm 12,13; 2Rs 3,27. Por essa razão a tragédia foi grande!

Que outro significado tem a morte dos primogênitos para a cultura egípcia?
Em Israel, a dedicação do primogênito era um meio de reconhecer o Senhor como provedor de vida, fertilidade e prosperidade. Ao tomar o primogênito do homem e dos animais, o Deus de Israel está novamente afirmando seus direitos de ser visto como a divindade responsável pela vida no Egito - um papel geralmente atribuído ao faraó.

Qual foi a última reação do faraó nessa narrativa?
Ao final do relato da praga, o faraó se rende de forma contundente. Depois de despedir os israelitas, ele chega a pedir a Moisés e Aarão que o abençoem (cf. Ex 12,32). Assim, o autor mostra que ele aderiu ao fato de que o Senhor, Deus de Israel, é quem tem todo o poder e domínio.

Jornada Bíblica - 23º encontro.


Tema: a peste dos animais (Ex 9,1-7), as úlceras (Ex 9,8-12), a chuva de pedras (Ex 9,13-35) e os gafanhotos (Ex 10,1-20).

Introdução
Neste encontro, estudaremos mais quatro pragas: a peste dos animais (Ex 9,1-7), as úlceras (Ex 9,8-12), a chuva de pedras (Ex 9,13-35) e os gafanhotos (Ex 10,1-20).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 9,1-7; 9,8-12; 9,13-35; 10,1-20. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO.

O que a quinta praga, a da peste dos animais, tem de novidade e de continuidade?
A quinta praga afeta diretamente o gado. Essa é a primeira a incluir explicitamente a morte (cf. Ex 8,6) e a segunda em que é feita uma distinção entre os israelitas e os egípcios (cf. Ex 8,22–24).

O que a sexta praga traz de novidade a respeito dos magos do faraó?
Na sexta praga, tanto as pessoas quanto o gado sofrem de úlceras ou furúnculos. Os mágicos do Egito, que tiveram algum sucesso em imitar as duas primeiras pragas (cf. Ex 7,22; 8,7), não conseguiram reproduzir a terceira (cf. Ex 8,18). O autor utiliza uma expressão interessante para descrever isso: “os magos não conseguiram ficar de pé diante de Moisés (cf. Ex 9,11). Daqui para frente, eles não serão mais mencionados no livro.

O que significa o termo “úlcera”?
O termo hebraico para “úlcera” aparece em Lv 13,18, Dt 28,27, 2Rs 20,7 e define a doença de Jó (cf. Jó 2,7). Seu equivalente na língua grega ocorre em Ap 16,1-2. Possivelmente, consiste numa enfermidade na pele semelhante à varíola que, aliás, foi encontrada em diversas múmias do Antigo Egito.

Qual é a sétima praga e o que há de diferente em relação às anteriores?
A descrição da sétima praga, a chuva de pedras, é bem longa, diferente de todas anteriores (cf. Ex 9,13-35). Além disso, é nela que, pela primeira vez, pessoas são mortas (cf. Ex 9,25).

Qual é o sentido do termo “praga” utilizado exclusivamente em Ex 9,14?
Um dado importante na narrativa dessa ação de Deus consiste na utilização, no v.14, da expressão “praga”, que só aparece aqui em todos os dez relatos com essa forma. O que salienta a força dessa nova intervenção do Senhor.
Em todas as 25 ocorrências do termo “praga”, na mesma forma que a utilizada em Ex 9,14, presentes no Antigo Testamento, o sentido é o de julgamento de Deus e o de punição por graves crimes cometidos (cf. Ex 9,14; Nm 14,37; 25,8. 9.18; 31,16; 1Sm 4,17; 6,4; 2Sm 17,9; 18,7; 24,21.25; 1Cr 21,17.22; 2Cr 21,14; Sl 106,29.30; Ez 24,16; Zc 14,12.15.18).
Neste momento, da narrativa, o autor, utilizando esta palavra específica, quer mostrar a força do julgamento que Deus contra os opressores.

Qual foi a oitava praga?
Na oitava praga, os gafanhotos cobrem a terra e comem o que a chuva de pedras e de fogo anterior havia deixado (v.12). Assim como a praga do granizo, essa inclui uma introdução extensa (v.1-11).
Enxames de gafanhotos representavam mais do que um incômodo para os egípcios, como no caso de algumas outras pragas (por exemplo, rãs, moscas). Pragas de gafanhotos podem resultar na perda de todo o suprimento, de toda comida de uma população, tornando a fome uma possibilidade genuína. Os efeitos do enxame durariam muito depois que Moisés pedisse ao Senhor que voltasse atrás.

O que uma praga de gafanhotos é capaz de causar?
O gafanhoto é capaz de causar grande devastação nas plantações e outras plantas (cf. Dt 28,38; Is 33,4; Jl 1,4). Essa praga era tão temida pelos povos do Antigo Oriente Próximo que alguns textos mencionam gafanhotos figurativamente para descrever uma horda inumerável (cf. Jz 6,5; Jr 46,23).

Como o Novo Testamento se refere à praga dos gafanhotos?
Inclusive no Novo Testamento, em uma visão apocalíptica, o livro do Apocalipse mostra criaturas semelhantes a gafanhotos que pulam sobre a Terra, atormentando aqueles que não são marcados pelo selo de Deus (Ap 9,3–10).

Qual é a nona praga e de que modo a narrativa se inicia?
Agora, a penúltima praga é a escuridão, as trevas. Como a terceira e a sexta pragas, a nona começa sem aviso prévio ao faraó.
O escurecimento do céu completa o escurecimento da terra, experimentada na praga anterior (cf. Ex 10,15). No final, o Faraó se recusa a conceder a Moisés a oportunidade de vê-lo novamente.

Qual é o significado do escurecimento do sol, na nona praga?
Embora os egípcios estivessem acostumados ao efeito de escurecimento do céu por causa das tempestades de areia, apagar o sol transmitia uma assustadora mensagem espiritual. Ra, o deus do sol, era a divindade suprema do Egito.
Os egípcios levaram o nascer do sol e sua travessia no céu como prova de triunfo sobre a morte. Eles teriam considerado a obstrução do sol no comando de Moisés como um mau presságio.

Jornada Bíblica - 22º encontro.


Tema: A terceira e a quarta pragas: os mosquitos (Ex 8,12-15) e as moscas (Ex 8,16-28)

Introdução
Neste encontro, estudaremos as duas pragas subsequentes: os mosquitos (Ex 8,12-15) e as moscas (Ex 8,16-28). Elas reservam ao leitor surpresas muitos interessantes sobre como Deus age na história em vista de libertar o seu povo oprimido.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 8,12-15. Depois de uma pausa para meditar sobre a terceira praga, leia Ex 8,16-28. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO.

A terceira praga foi mesmo de mosquitos?
O termo hebraico que na maioria das bíblias em português foi traduzido por “mosquitos” pode significar também qualquer pequeno inseto, até mesmo piolhos! Essa palavra, no texto original, refere-se a qualquer invertebrado pequeno que voa.

Como esses insetos são compreendidos na cultura dos israelitas?
De acordo com a tradição de Israel, na Lei do Antigo Testamento, esses pequenos invertebrados que voam são considerados impuros e, portanto, proibidos como alimento (cf. Lv 11,20; Dt 14,19).

O que significa dizer que o pó da terra se transformou em insetos?
Nem piolhos nem mosquitos vêm do pó da terra; entretanto, os piolhos podem ter sido associados ao solo, pois também rastejam. A intenção do autor, aqui, ao utilizar essa linguagem, consiste em transmitir que esse foi um ato sobrenatural.

Por que o autor faz questão de mostrar que os magos egípcios não tiveram sucesso ao tentar reproduzir a terceira praga?
Mais uma vez, os magos egípcios procuram imitar a praga, mas, desta vez, não conseguem (Ex 8,14). O verbo traduzido em português para denotar a ação dos falsários, “produzir”, em hebraico é o mesmo utilizado em Gn 1,12.24, no relato da criação do mundo. O que demonstra que apenas o Deus verdadeiro tem poder de dar ordem às coisas naturais para que elas produzam algo!

O que significa a expressão “dedo de Deus”?
Diante desse insucesso, os magos disseram que a praga ocorrida foi obra do “dedo de Deus” (Ex 8,15). Essa expressão aparece diversas vezes na Bíblia, tanto no Antigo Testamento (cf. Ex 31,18; Dt 9,10; Sl 8,4), quanto no Novo Testamento (cf. Lc 11,20), mas também nas diversas inscrições mágicas e religiosas egípcias. Desse modo, o autor revela que os magos reconheceram, no ocorrido, uma ação direta de Deus verdadeiro.

Por que, no início da narrativa da quarta praga, Deus ordenou que Moisés levantasse cedo e fosse encontrar o faraó às margens do rio Nilo?
O início da narrativa da quarta praga, em Ex 8,16, contém a ordem de Deus a Moisés para que fosse encontrar o faraó às margens do rio Nilo. Com isso, o autor retoma o início do confronto entre o líder israelita e o mandatário egípcio, situando-os novamente no mesmo local da primeira praga (cf. Ex 7,15).
Provavelmente, o escritor queira denotar, com isso, uma intensificação do conflito entre os dois personagens, aumentando o drama da narrativa, já que há também a utilização, dentro da nova ordem, da expressão “levante-te de manhã cedo” (cf. Ex 8,16) que será retomada em Ex 9,13. Há, portanto, aqui, o aumento da tensão.

Qual é a quarta praga e como a narrativa é diferente em relação à terceira?
Durante a quarta praga, a das moscas, o Senhor chama a atenção para a maneira diferente como Sua ação afetará os israelitas e os egípcios, pela primeira vez (cf. Ex 8,17-19). A partir desse relato, Deus fará uma distinção entre os opressores e os oprimidos de modo ainda mais claro (cf. Ex 9,4.26; 10,23).

Será que a quarta praga foi de moscas realmente?
A palavra hebraica usada aqui, arov, é ambígua (cf. Ex 8,17). Uma vez que significa literalmente “mistura”, muitas vezes, é interpretada como um enxame de insetos, como moscas. No entanto, esse significado é incerto.

O que o autor quer ensinar quando narra que Moisés se tornou um intercessor?
Outro detalhe interessante no relato da quarta praga consiste no início de uma nova função que será assumida por Moisés: a de intercessor ou intermediário entre Deus e os seres humanos. Nesse relato, por exemplo, o faraó pede que Moisés interceda por ele (cf. Ex 8,24-25). Com isso, o autor quer ensinar que há poder na oração do justo diante de Deus.

Jornada Bíblica - 21º encontro.


Tema: As duas primeiras pragas: a água transformada em sangue e a invasão das rãs.

Introdução

Neste encontro, estudaremos, em dois momentos, as duas primeiras pragas com as quais o Senhor feriu o Egito: a água transformada em sangue (Ex 7,14-25) e a invasão das rãs (Ex 7,26-8,11).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. 

Leia Ex 7,14-25. Depois de uma pausa para meditar sobre a primeira praga, leia Ex 7,26-8,11. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO.

Como está organizada cada narrativa das pragas no Egito?
Nos relatos das pragas no Egito (cf. Ex 7,14-11,10), é possível constatar um padrão de seis partes em cada narrativa, embora estes elementos nem sempre aparecem em todas as pragas:
1) O Senhor informa Moisés sobre a praga;
2) Moisés avisa ao faraó;
3) A praga ocorre;
4) O faraó pede para Moisés que a praga seja removida;
5) A praga é removida;
6) O coração do faraó é endurecido.

O que o texto quer ensinar quando mostra que a primeira praga já tinha sido anunciada anteriormente?
A transformação da água em sangue, a primeira praga com a qual o Egito foi atingido (Ex 7,14-25), foi anunciada no texto do chamado de Moisés (cf. Ex 4,9). Assim, o Senhor está cumprindo uma promessa feita anteriormente. Com isso, o autor destaca que o líder do êxodo pode confiar em Deus.

O que significa a expressão “as águas se converteram em sangue”?
Ao dizer que as águas se converterão em sangue, por três vezes (Ex 7,17.19.20), o autor utiliza uma construção típica na língua hebraica que descreve a alteração completa de uma realidade (cf. Dt 23,5; Jr 31,13; Am 5,8), denotando que ocorreu uma mudança radical de um elemento no outro. As águas não ficaram como sangue; elas se transformaram, verdadeiramente, em sangue! Isso torna a narrativa ainda mais dramática.

Qual é a importância do rio Nilo para o Egito?
O termo, no singular, “rio” aparece por 12 vezes nessa narrativa (Ex 7,17.18[3x].20.21[3x].24 [2x].25); no plural, uma vez (v.19). O rio do qual o texto fala é o Nilo. Sem ele, não há qualquer possibilidade de sobrevivência nessa região. O Egito tem apenas 5% de seu território habitável, ou seja, somente às margens desse importante curso de água. Todo o restante do país é deserto; no oeste, está o Saara; no leste, o Sinai.
Pela tamanha importância do Nilo para o Egito, seus habitantes o tinham como uma divindade. Deus, portanto, feriu um deus Egípcio (Ex 7,17.20.25). Diante dessa informação, faz sentido a ordem de Deus: “Nisto saberás que eu sou o Senhor” (Ex 7,17). Assim, o Deus dos hebreus é soberano (Ex 7,16) e inclusive capaz de dominar o próprio coração do faraó, outra divindade (Ex 7,3.13.14).

Quais foram os efeitos dessa praga na terra do Egito?
Desse modo, os efeitos sobre o Egito foram devastadores. Não havia mais qualquer possibilidade de sobrevivência. Toda a água acabou (Ex 7,20). Os peixes, um dos alimentos mais abundantes dessa região, morreram (Ex 7,18) e passaram a cheirar mal (Ex 7,18). Os egípcios estão com sede e com fome (Ex 7,18.21.24).

Qual foi a segunda praga?
A segunda praga com a qual o Senhor feriu o Egito foram as rãs.

Qual é o sentido da praga das rãs?
É possível que essa praga, como a primeira, tenha sido considerada como um julgamento sobre o politeísmo egípcio, pois uma deusa com cabeça de sapo chamada Heqt era a consorte do deus Khnum, a quem se atribuiu a formação do homem a partir do barro. Ela foi associada com a fertilidade e tinha finalidade de ajudar as mulheres no parto.
Assim, a praga pode ter sido considerada uma retribuição pelo decreto que ordenava às parteiras que matassem os recém-nascidos no nascimento.

Como as rãs eram vistas pela cultura dos israelitas?
De acordo com a Lei no Antigo Testamento, rãs não têm barbatanas e escamas e, portanto, são impuras como alimento (Lv 11,9-12); elas também podem se qualificar como “criaturas fervilhantes”, também impuros (Lv 11,41).

domingo, 18 de agosto de 2019

Comunidade do Bonfim, em Angra, celebra Assunção de Maria.

A comunidade do Bonfim, pertencente a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, celebrou na manhã de hoje a Solenidade de Assunção de Maria, onde a Igreja Católica crê que Maria é elevada aos céus, assim como Jesus foi. A Assunção é sinal de que toda a humanidade, pelo mérito de Cristo, alcançará a participação na eternidade de Deus. 
O celebrante de hoje foi o Ministro da Palavra, Milson. 

Fotos: Thiago de Morais. 




Festa de N. S. da Lapa e Boa Morte foi realizada em Angra dos Reis / RJ.

De 14 a 17 de agosto de 2019 foi realizada no Centro de Angra dos Reis, a Festa de Nossa Senhora da Lapa e Boa morte. De 14 a 16 de agosto teve o tríduo na qual diversas comunidades participaram das celebrações.
No terceiro dia do tríduo, a celebração foi feita pelo diácono João junto com as comunidades do Bonfim (comunidade Senhor do Bonfim), do Morro da Carioca (comunidade Nossa Senhora das Graças) e da Praia do Anil (comunidade Nossa Senhora de Fátima) e o tema foi: "Com Nossa Senhora da Lapa, sal na terra e luz no mundo". 
O que mais chamou atenção nessa celebração foi uma dinâmica que foi feita: foi colocado 3 copos com sal. No primeiro copo, o sal ficou fora dele. No segundo, o sal ficou dentro. No terceiro copo, foi colocado sal e mexido. Com essa dinâmica, podemos comparar com a fé e o amor das pessoas. Você é aquela pessoa que fica fora dos ensinamentos de Deus? A que só vai a igreja? Ou aquela que se infiltra na Igreja e nos ensinamentos cristãos? 

Confira algumas fotos e imagens desse dia.

Assista o vídeo:



Fotos:






No dia 17, dia da festa, a cidade amanheceu com a alvorada. Ás 17 horas saiu uma procissão da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição até a Igreja da Lapa, onde aconteceu a missa seguida do corte do bolo. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Fiéis homenageiam Irmã Dulce em Salvador / BA.


Em Salvador, capital do Estado da Bahia, fiéis homenagearam Irmã Dulce, a santa que vai ser canonizada no dia 13 de outubro deste ano. Primeira Santa que nasceu no Brasil. 
O dia 13 de agosto foi escolhido pois foi o dia que Irmã Dulce se tornou freira.
Irmã Dulce é conhecida como "Santa Dulce dos pobres" ou também "Anjo Bom dos pobres".  



Mas a festa na capital baiana, não foi só de um dia. No dia 04 de agosto teve-se a carreata, que saiu do Santuário Bem-aventurada, no bairro Bonfim (Salvador) e início da novena. O tema deste ano foi:  "Irmã Dulce, uma santa do nosso tempo. Somos todos chamados à Santidade, e só os santos podem renovar a humanidade".

O nome verdadeiro dela era Maria Rita, mas adotou o nome de Dulce em homenagem a sua mãe. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Treinamento contra depressão e suicídio em Angra dos Reis.

Gratuito.

Revista Arautos do Evangelho - Agosto de 2019



Paróquia N.S. da Conceição encerra Semana da Família em Angra dos Reis / RJ.

As comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Angra dos Reis, Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, se uniram em prol da família. 
Na missa das 9h celebrada pelo Pároco Frei Fernando Bezerra Leite, teve como tema: "Vigiar e esperar o Senhor que vem!". Foi uma missa especial para o Dia dos Pais, tendo como vocação a família. Cada pai que participou dessa missa ganhou um terço com uma Oração.
Em sua homilia, Frei Fernando fez colocações que já havia feito na Missa da família de sexta-feira passada, enfatizando muito sobre a importância da Igreja Doméstica. Disse que: 
"Muitas pessoas gostam de beijar a mão do padre, isso demonstra respeito, mas não beijam a mão do seu pai nem de sua mãe."
"As primeiras orientações cristãs tem que ser dado pela família e não colocar seus filhos na catequese para isso. Não são as catequistas que devem exercer essa função. As catequistas só tem uma hora por semana para o ensino da religião, mas os primeiros valores cristãos como a reza do Pai Nosso e da Ave Maria devem ser ensinados pela família."
Após a missa, saímos em passeata até as Estátuas dos Três Reis Magos, que fica na Praia do Anil, cantando, rezando e refletindo. 

Assista o vídeo:



Fotos: Thiago de Morais.


















sábado, 10 de agosto de 2019

Resumo da Semana da Família no Bonfim, em Angra dos Reis / RJ.

A comunidade do Bonfim pertence a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Angra dos Reis / RJ e também houve os encontros da Semana da Família. Os encontros foram organizados pela Diana, representante da Pastoral Familiar e foram feitos nas casas.
Na segunda-feira, dia 05 de agosto, foi realizado na casa do Márcio Barroso o primeiro encontro cujo o tema foi "Família e iniciação cristã". 
Na terça, dia 06, foi na casa da Célia e o tema foi "A realidade da família contemporânea.
Na quarta, dia 07, foi na casa da Dona Celeste e o tema foi "Família, vocação e juventude. Houve uma dinâmica: uma bola de aniversário foi dada a cada representante das famílias, que representaria sua família. Conforme a música tocava jogava a bola para o alto sem deixar cair no chão. Depois a bexiga foi estourada e havia uma pergunta que deveria ser respondida.


Na quinta-feira, dia 08 de agosto, foi na casa do Delmo e o tema foi "Família e políticas públicas, na qual foi passado, em vídeo, um teatro de fontoche falando sobre a Sagrada Família. 


Durante a semana da família foi rezado o terço da família e foi feita perguntas para reflexão e partilha. 
Na sexta-feira, foi dia de confecção de cartaz para ser levado na Missa da Família e Adoração ao Santíssimo Sacramento.