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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Jornada Bíblica - 25º encontro.


Tema: A Festa dos Ázimos (Ex 12, 15-20)

Introdução

Neste encontro, estudaremos a festa dos ázimos (Ex 12,15-20).

Oração

Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 12,15-20. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO

Onde, dentro da narrativa do êxodo, se encontra a ordem de Deus para que os israelitas celebrassem a Festa dos Ázimos?

O texto de Ex 12,15-20, que trata da Festa dos Ázimos, está situado na parte final da narrativa das pragas. Mais especificamente, ele se encontra antes de última, a da morte dos primogênitos israelitas (cf. Ex 13,1-16)

O que é a Festa dos Ázimos?

Consiste numa festa celebrada pelos israelitas na primavera e que começou com a Páscoa (no dia 14 do mês de Abib, mais tarde chamado de Nisan, correspondente, em nosso calendário no meio do mês de abril). Ela serviu como um lembrete do resgate de Seu povo da escravidão no Egito (cf. Ex 12,17.26-27; 13,3-16; Dt 16, 3)

Quando e como ela deve ser celebrada?

Várias passagens bíblicas oferecem detalhes diferentes para quando e onde os israelitas deveriam observar a Festa dos Pães Ázimos. Apesar dessas distinções, cada relato indica que ela teve origem na antiguidade e foi realizada anualmente na primavera (cf. Ex 12,1–20; 13,6–7; 23,15; 34,18; Lv 23,5–8; Nm 28,16–25; Dt 16,1–8).

O que são os pães ázimos?

Conhecido com o nome hebraico matsah, consiste num pão cozido sem fermento, apenas com água e farinha; muitas vezes, feito às pressas, ou seja, num tempo insuficiente para preparar o pão da maneira convencional. Ele foi comido na Festa da Páscoa e foi apresentado com sacrifícios e ofertas (cf. Gn 19,3; Ex 12,8.15–20; 13,6-7; 23,15; 34,18; Lv 8,26; Nm 6,15–19; Jz 6,19–21; Mt 26,17; At 12,3; 1Cor 5,7-8)

Quais são as instruções para a celebração da Festa dos Ázimos?

Em Ex 12, quando os israelitas ainda estavam no Egito, Deus deu as seguintes instruções para a Páscoa e a Festa dos Pães Ázimos:

• Ao pôr do sol, do dia 14 de Abib, os israelitas deviam sacrificar o cordeiro pascal e espalhar seu sangue nas ombreiras das portas de seus lares (Ex 12,1-7);

• Os israelitas deviam assar o cordeiro - não o cozinhar - e comê-lo às pressas (Ex 12,8-11);

• A festa da Páscoa era uma ordenança permanente (Ex 12,14);

• Os israelitas deveriam remover o fermento de suas casas (Ex 12,15), comer pães ázimos por sete dias e realizar uma assembleia sagrada, no primeiro e no sétimo dia (Ex 12,15–16.19–20). Qualquer um que comer fermento durante este período será colocado para fora da comunhão com o povo de Israel (Ex 12,15.19);

• Mais uma vez, o texto afirma que a Festa dos Ázimos era uma ordenança permanente (Ex 12,17);

• O pão sem fermento significava que os israelitas deveriam deixar o Egito com pressa, sem tempo para esperar que o pão se levantasse (Ex 12,39);

• Nenhum estrangeiro deveria comer a refeição da Páscoa, mas apenas um estrangeiro ou um escravo, circuncidados, poderiam comer dela (Ex 12,43-49)

Qual era o sentido do fermento para o Antigo Israel?

O fermento pode representar o passado, já que ele, ao ser utilizado, desencadeia um processo de transformação. Assim, a proibição de se comer os pães com esse componente provavelmente denota a ideia de que os israelitas não podiam, saindo do Egito, querer voltar ao passado de escravidão.

Como o fermento aparece no Novo Testamento?

Os usos figurativos do fermento no Novo Testamento, às vezes, implicam que o fermento era visto como uma substância corruptora (cf. Mt 16,6). Paulo, utilizando essa metáfora, diz duas vezes que “um pouco de fermento leveda toda a massa” (1Cor 5,6; Gl 5,9). No entanto, Jesus a usa de uma maneira positiva, referindo-se à mudança causada pelo reino dos céus (cf. Mt 13,33).

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