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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Jornada Bíblica - 23º encontro.


Tema: a peste dos animais (Ex 9,1-7), as úlceras (Ex 9,8-12), a chuva de pedras (Ex 9,13-35) e os gafanhotos (Ex 10,1-20).

Introdução
Neste encontro, estudaremos mais quatro pragas: a peste dos animais (Ex 9,1-7), as úlceras (Ex 9,8-12), a chuva de pedras (Ex 9,13-35) e os gafanhotos (Ex 10,1-20).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.

Leia Ex 9,1-7; 9,8-12; 9,13-35; 10,1-20. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO.

O que a quinta praga, a da peste dos animais, tem de novidade e de continuidade?
A quinta praga afeta diretamente o gado. Essa é a primeira a incluir explicitamente a morte (cf. Ex 8,6) e a segunda em que é feita uma distinção entre os israelitas e os egípcios (cf. Ex 8,22–24).

O que a sexta praga traz de novidade a respeito dos magos do faraó?
Na sexta praga, tanto as pessoas quanto o gado sofrem de úlceras ou furúnculos. Os mágicos do Egito, que tiveram algum sucesso em imitar as duas primeiras pragas (cf. Ex 7,22; 8,7), não conseguiram reproduzir a terceira (cf. Ex 8,18). O autor utiliza uma expressão interessante para descrever isso: “os magos não conseguiram ficar de pé diante de Moisés (cf. Ex 9,11). Daqui para frente, eles não serão mais mencionados no livro.

O que significa o termo “úlcera”?
O termo hebraico para “úlcera” aparece em Lv 13,18, Dt 28,27, 2Rs 20,7 e define a doença de Jó (cf. Jó 2,7). Seu equivalente na língua grega ocorre em Ap 16,1-2. Possivelmente, consiste numa enfermidade na pele semelhante à varíola que, aliás, foi encontrada em diversas múmias do Antigo Egito.

Qual é a sétima praga e o que há de diferente em relação às anteriores?
A descrição da sétima praga, a chuva de pedras, é bem longa, diferente de todas anteriores (cf. Ex 9,13-35). Além disso, é nela que, pela primeira vez, pessoas são mortas (cf. Ex 9,25).

Qual é o sentido do termo “praga” utilizado exclusivamente em Ex 9,14?
Um dado importante na narrativa dessa ação de Deus consiste na utilização, no v.14, da expressão “praga”, que só aparece aqui em todos os dez relatos com essa forma. O que salienta a força dessa nova intervenção do Senhor.
Em todas as 25 ocorrências do termo “praga”, na mesma forma que a utilizada em Ex 9,14, presentes no Antigo Testamento, o sentido é o de julgamento de Deus e o de punição por graves crimes cometidos (cf. Ex 9,14; Nm 14,37; 25,8. 9.18; 31,16; 1Sm 4,17; 6,4; 2Sm 17,9; 18,7; 24,21.25; 1Cr 21,17.22; 2Cr 21,14; Sl 106,29.30; Ez 24,16; Zc 14,12.15.18).
Neste momento, da narrativa, o autor, utilizando esta palavra específica, quer mostrar a força do julgamento que Deus contra os opressores.

Qual foi a oitava praga?
Na oitava praga, os gafanhotos cobrem a terra e comem o que a chuva de pedras e de fogo anterior havia deixado (v.12). Assim como a praga do granizo, essa inclui uma introdução extensa (v.1-11).
Enxames de gafanhotos representavam mais do que um incômodo para os egípcios, como no caso de algumas outras pragas (por exemplo, rãs, moscas). Pragas de gafanhotos podem resultar na perda de todo o suprimento, de toda comida de uma população, tornando a fome uma possibilidade genuína. Os efeitos do enxame durariam muito depois que Moisés pedisse ao Senhor que voltasse atrás.

O que uma praga de gafanhotos é capaz de causar?
O gafanhoto é capaz de causar grande devastação nas plantações e outras plantas (cf. Dt 28,38; Is 33,4; Jl 1,4). Essa praga era tão temida pelos povos do Antigo Oriente Próximo que alguns textos mencionam gafanhotos figurativamente para descrever uma horda inumerável (cf. Jz 6,5; Jr 46,23).

Como o Novo Testamento se refere à praga dos gafanhotos?
Inclusive no Novo Testamento, em uma visão apocalíptica, o livro do Apocalipse mostra criaturas semelhantes a gafanhotos que pulam sobre a Terra, atormentando aqueles que não são marcados pelo selo de Deus (Ap 9,3–10).

Qual é a nona praga e de que modo a narrativa se inicia?
Agora, a penúltima praga é a escuridão, as trevas. Como a terceira e a sexta pragas, a nona começa sem aviso prévio ao faraó.
O escurecimento do céu completa o escurecimento da terra, experimentada na praga anterior (cf. Ex 10,15). No final, o Faraó se recusa a conceder a Moisés a oportunidade de vê-lo novamente.

Qual é o significado do escurecimento do sol, na nona praga?
Embora os egípcios estivessem acostumados ao efeito de escurecimento do céu por causa das tempestades de areia, apagar o sol transmitia uma assustadora mensagem espiritual. Ra, o deus do sol, era a divindade suprema do Egito.
Os egípcios levaram o nascer do sol e sua travessia no céu como prova de triunfo sobre a morte. Eles teriam considerado a obstrução do sol no comando de Moisés como um mau presságio.

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