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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Festa de Nossa Senhora Aparecida 2019 - Vila Velha - Angra dos Reis / RJ.



Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida 2019 - Balneário - Angra dos Reis / RJ.




História para reflexão: Os macacos.

A história é muito antiga, mas não menos curiosa. Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos.
Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema: pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro dela uma banana.
Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore frequentada por macacos, afastam-se e esperam. Isso feito, um macaco curioso desce, olha dentro da cumbuca e vê a banana. Enfia sua mão, apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana. 
Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sairá e ele poderá ir embora livremente, caso contrário, continuará preso a armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar a banana.
O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? 
Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela. 
Fácil demais...
O problema deve estar na importância exagerada que o macaco atribui a banana. Ela já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la.
O interessante nesta história é que muitas vezes fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um enfarto? 
Ou alguém que trabalha e não está satisfeito com o que faz, e ainda assim o faz apenas pelo dinheiro?
Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que permanecem sofrendo, traindo e sendo traídos?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, adiando um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto à panela...

domingo, 29 de setembro de 2019

Aula de Canto e Aperfeiçoamento de voz, em Angra dos Reis / RJ.

O cantor Crystiano Pires está dando aulas de canto e treinamento de voz para você quer cantar, pregar, aperfeiçoar sua voz. Trabalha também respiração, afinação, agudos e técnicas vocais. 

Local das aulas: Igreja - Casa da Bênção.
Endereço: Rua Rei Baltazar, 116
Bairro Nova Angra - Angra dos Reis / RJ.
Ponto de referência: Descer a rua do posto de gasolina da Rodovia Rio-Santos. Próximo a Igreja Cristo Rei. 

Horários das aulas:
Sábados - 14h.

Valor: R$ 20,00 por mês. 

Mais informações: Celular e Whats app:
 (24) 99935-0142 (Crystiano Pires). 
Ligue ou mande mensagem antes de ir ao endereço. 

Diocese de Itaguaí realiza DUD 2019.

A Diocese de Itaguaí realizou no dia 21 de setembro de 2019, o DUD (Dia da Unidade Diocesana). Este ano o evento foi na Igreja São José Operário, no bairro Perequê, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro. 
Na ocasião participaram diversos frei, padres e diáconos da diocese e foram enviados os novos Ministros da Palavra e da Comunhão. 

Reflexões Bíblicas por Thiago de Morais - Nm 15 a 17.

Hoje estou retornando com as reflexões bíblicas. 
A última postagem foi no dia 26 de janeiro de 2019, na qual paramos no livro de Números no capítulo 14. A partir de hoje vou dar prosseguimento nesse livro. 
Neste blog tem as reflexões dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico e Números (até capítulo 14). Acesse e confira!
Uma ótima reflexão a todos e peço que comentem sobre as postagens feitas e que compartilhe essas reflexões. 

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Números cap. 15, 16 e 17.

O capítulo 15 do livro de Números fala de dons. Todo dom vem de Deus. Qual é o seu dom? Ponha em prática, ponha em ação. O agir de Deus é lindo. 
Seguindo a leitura, fala do pecado involuntário, que é o pecado em que a pessoa ou uma comunidade faz sem querer. Todo pecado prejudica. Cabe a nós sabermos isso. Ver o que prejudica e não cometer mais esses pecados. 
No Antigo Testamento, o sábado era para o descanso e o povo daquela época era bastante rigoroso quanto a isso. Quem não cumprisse essa regra poderia ser preso e até morto. No Novo Testamento, Jesus critica e modifica isso. 
Devemos obedecer os mandamentos, para assim termos uma sociedade, um mundo melhor. 
Temos que melhorar a cada dia. Sem pecado? Impossível, pois somos todos pecadores. Mas podemos ser uma pessoa melhor a cada dia. 
No capítulo seguinte, um grupo preferiria ficar no Egito (na terra da escravidão) do que ir para outro lugar, pois, segundo o texto, dizem que Moisés não ofereceu a eles leite e mel, na qual tinha onde estavam e criticaram ainda que Moisés seria o chefe deles. Moisés não fez nada daquilo sozinho. Fez a pedido de Deus. Deus vendo a contrariedade do povo, os destrói, porque além de não aceitarem Moisés como chefe, ainda queriam o sacerdócio. 
No capítulo 17, fala da liderança de uma comunidade. O líder ou o coordenador de uma comunidade deve zelar pela mesma, não os dividindo, não pode "se achar o máximo", pois quem está agindo ou deveria estar agindo em você é Deus - Espírito Santo. O líder tem que trabalhar de forma voluntária, em Oração, unir as pessoas, partilhar a Palavra de Deus, ajudar os necessitados...

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Revista de Aparecida - Outubro de 2019



O mês de outubro é o mês da Rainha e Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. A revista de Aparecida do mês de outubro é especial e traz matérias sobre a Santa, que há mais de 300 anos com sua história fez com que os brasileiros católicos cada vez mais o venerassem, e a Basílica localizada no município de Aparecida do Norte / SP. 
Junto com a revista veio um adesivo com o dizer Eu amo a mãe. 
Entre outros textos traz: Existem milagres em Aparecida?, Mãe de Deus que nos ensina, Missionários construtores de Aparecida, Com Maria: escolhidos e enviados em Missão!, além das colunas que vem mensalmente na revista. 

Se você quiser fazer parte da família Campanha dos Devotos, basta ligar para o número 0300 2 10 12 10 ou acessar campanhadosdevotos.com

26/27 de setembro - Dia de São Cosme e São Damião.

Hoje é o Dia de São Cosme e São Damião e é tradição nas religiões católica e espírita a distribuição de doces nesse dia. 
A palavra que define o dia de hoje é RESPEITO. Temos que respeitar a religião do outro, mesmo que não concorde. 
Frequentadores das religiões protestantes!!! Não diga a seu filho ou sua filha que os doces distribuídos nesse dia é coisa do diabo. Diga que os doces fazem parte de outra religião que não é a sua. Que na sua religião não são distribuídos doces porque não acreditam em santo. Explique de maneira correta e respeitosa!
"A maldade está no povo e não na comida." Li esta frase numa rede social e é verdade. 

NÃO A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA!
RESPEITE AS RELIGIÕES!!!

Cosme e Damião viviam na região da Ásia Menor. Eram médicos cristãos e atendiam doentes sem receber recompensa e os curavam por milagres em suas orações. Morreram por volta do ano 300 d.C. 
Os católicos apostólicos romanos celebram no dia 26 ou 27 de setembro.
Os católicos ortodoxos grego celebram no dia 01º de julho e os demais ortodoxos, no dia 01º de novembro.
As religiões afro-brasileiras (candomblé, umbanda, xangô do Nordeste, xambá, etc) comemoram no dia 27 de setembro.  Costumam enfeitar seus templos com desenhos e bandeirolas. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Festa de São Francisco de Assis - Angra dos Reis / RJ.

FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
ANGRA DOS REIS / RJ
DE 01º A 04 DE OUTUBRO DE 2019
ORDEM DOS FRANCISCANOS 
MORRO DO SANTO ANTÔNIO

Programação:

01º/10/2019 (Terça)

19h - Missa na Igreja São Francisco, no Morro do Santo Antônio. Celebrante: Capelão Guimarães. Animadores: Comunidades do Morro do Santo Antônio, Morro do Abel, São Bento e Morro da Caixa D´água. 

02/10/2019 (Quarta)

19h - Missa na Igreja São Francisco, no Morro do Santo Antônio. Celebrante: Frei Anchieta. Animadores: Ordem Terceira do Carmo, Apostolado da Oração e Irmandade de São Benedito. 

03/10/2019 (Quinta)

19h - Cerimônia do Trânsito - Trânsito de São Francisco, na Igreja São Francisco, no Morro do Santo Antônio. Animadores: Ordem Franciscana. 

04/10/2019 (Sexta)

9h ás 12h - Bênção dos animais e feira de adoção de animais. 

18h30min - Procissão saindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Centro, em direção a Igreja São Francisco, no Morro do Santo Antônio. 

Após a procissão: Missa Solene. Celebrante: Frei Fernando Bezerra Leite (Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Angra dos Reis / RJ). Animadores: Ordem Franciscana. 

Missa no Balneário - Angra dos Reis / RJ - 26/09/2019

Santa Missa com bênção do Padre Pio e Santa Gema.
Dia 26 de setembro de 2019, ás 19h30min.
Local: Igreja Nossa Senhora Aparecida.
Bairro: Balneário - Angra dos Reis / RJ.
Com bênção das águas e quermesse.
Música com Banda Petrus.

domingo, 22 de setembro de 2019

Jornada Bíblica - 36º encontro.

Tema: Moisés aprendeu a partilhar a liderança e o serviço (Ex 18,13-27).

Introdução
No encontro dessa semana, estudaremos a passagem de Ex 18,13-27 que fala sobre o episódio no qual Moisés aprendeu de seu sogro, Jetro, a compartilhar o poder e as funções.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo dessa semana gere frutos de vida cristã.
Leia Ex 18,13-27. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

A narrativa de Ex 18,13-27 tem qual função dentro da história?
O v.13 dá início à nova narrativa fazendo a afirmação de que Moisés estava “sentado para julgar o povo”. Certamente, o autor indica, com isso, que esse conjunto de versículos é uma preparação e uma transição para o evento do Sinai, ou seja, momento no qual Deus entrega a Lei aos israelitas.

Qual era a situação na qual Moisés se encontrava?
Moisés estava gastando seu tempo e energia ouvindo as reclamações dos israelitas. Desse modo, não dava conta de realizar outro trabalho importante (cf. Ex 18,13.14.18).

Onde os juízes ficavam para julgar o povo?
Em Ex 18,13, o autor revela que Moisés estava sentado para julgar o povo. Em geral, nas cidades israelitas, o local onde os juízes ficavam para o julgamento era na entrada, na porta. Assim sendo, esse era o lugar mais importante (cf. Rt 4,1.10.11; Jó 5,14; Jr 39,3; Lm 5,14). Esse termo está, diversas vezes, nas palavras dos profetas (cf. Am 5,10.12.15).

Qual foi a dica que seu sogro, Jetro, lhe deu?
Seu sogro, Jetro, sugeriu que ele delegasse boa parte do trabalho a outros e direcionasse seus esforços apenas para o que somente ele poderia fazer (cf. Ex 18,19-23).

Como foi possível que houvesse julgamento antes do evento da entrega da Lei no Sinai?
O sogro de Moisés, ao dar a dica para que Moisés compartilhasse a função de juiz com alguns homens, disse-lhe para que fosse ensinada a Lei e os estatutos do Senhor a eles. Isso só foi possível, já que algumas normas já haviam sido dadas no evento das águas amargas em Mara (cf. Ex 15,25-26).

O que o ato de delegar funções gerou em Moisés?
O ato de delegar aliviou o cansaço de Moisés e aumentou a qualidade de sua liderança. Além disso, ajudou a preparar seus ajudantes para o sistema de governo estabelecido em Canaã̀, o sistema tribal, narrado no livro dos Juízes (cf. Ex 18,24-26).

Jornada Bíblica - 35º encontro.


Tema: A guerra contra Amalec (Ex 17,8-16).

Introdução
No encontro dessa semana, estudaremos a passagem de Ex 17,8-16 que fala sobre o episódio da guerra contra Amalec, a primeira narrativa de guerra entre Israel e algum povo. Nesse sentido, trata-se de uma das passagens mais importantes para a compreensão do modo de agir de Deus ao longo de todo restante da história.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo dessa semana gere frutos de vida cristã.
Leia Ex 17,8-16. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Quem era Josué?
Em Ex 17,9, pela primeira vez, aparece a figura de Josué; seu nome significa “Deus salva” (Nm 13,16; Eclo 46,1). Ele se tornará, mais a frente, o comandante-em-chefe de Moisés e líder dos israelitas (cf. Ex 24,13; 33,11; Dt 34,9; Js 1,1-9). Ele será contado como um dos poucos que são verdadeiramente fiéis no deserto (cf. Nm 14,6-9.30).

Quem eram os amalequitas?
Os amalequitas eram descendentes de Esaú (Edom) (cf. Gn 36,12.16). Seu território estava situado no deserto ao sul de Canaã, ao norte da localização dos israelitas naquele momento (cf. Gn 14,7; Nm 13,29).

O que o autor quer ensinar ao dar enfoque nas mãos de Moisés?
O foco nas mãos de Moisés (cf. Ex 17, 9. 11. 12) manifesta duas coisas que o povo de Israel precisa levar a sério:
(1) Moisés é aquele a quem o Senhor escolheu liderar Israel. Observe que as suas mãos dizem respeito a quem prevaleceu (cf. Ex 17, 11: Israel);
(2) o Senhor é responsável por realizar a libertação de Israel por meio de Moisés, representado pelo cajado de Deus em sua mão (cf. Ex 17,9) e pelo fato de que suas mãos se cansaram (cf. Ex 17, 12), mostrando sua fraqueza humana.

Como os estrategistas e líderes dos exércitos guiavam seus homens durante a batalha?
Sinais eram frequentemente usados pelos líderes militares para implementar as estratégias durante uma batalha, transmitindo de longe uma ordem. É possível que Moisés tenha usado o cajado dessa maneira, ou seja, para passar alguma mensagem ao longo da peleja. Existem textos extrabíblicos egípcios que falam das armas erguidas do Faraó para trazer proteção e sinalizar o ataque.

Qual é a mensagem que o autor transmite ao dizer que Moisés erguia a vara de Deus durante a batalha?
Tudo leva a crer que, ao erguer o cajado de Deus, para dar as ordens aos soldados à distância, Moisés estava transmitindo a vontade do Senhor. O simbolismo desse objeto veio sendo construído, ao longo da narrativa. Esse instrumento designa o agir de Deus (cf. Ex 7,12-20; 8,5.16; 9,23; 10,13; 14,16).
Assim, quando Moisés foi incapaz de transmitir a orientação divina mediante seus sinais, os israelitas não foram capazes de ter sucesso.

Quem foi Hur?
Hur, mais tarde, será um dos líderes que ajudará Aarão a governar o povo enquanto Moisés estava no monte Sinai (cf. Ex 24,14). Ele pode ser o mesmo Hur que foi o avô de Beseleel - um dos artesãos que construiu o tabernáculo e seus móveis (ver 31,2; 35,30; 38,22; 1Cr 2,20). Posteriormente, a tradição nomeia Hur como marido de Miriã, irmã de Moisés e Arão (essa informação será transmitida por Flávio Josefo em seu livro, Antiguidades Judaicas, 3.54).

Qual é o significado de se ter um altar com o nome “o Senhor é minha bandeira”?
Ao final da narrativa, Moisés construiu um altar em comemoração da vitória e lhe deu o nome de “o Senhor é minha bandeira” (cf. Ex 17,15). Essa nomenclatura evoca a ideia de que Deus é o líder do exército de Israel.
Essa prática era comum entre os povos do Antigo Oriente Próximo. O exército dos egípcios, por exemplo, tinha suas divisões nomeadas a partir das divindades. Os estandartes de identificação traziam menções dos deuses.

Festival Promessas aconteceu em São José dos Pinhais / PR

Aconteceu no dia 21 de setembro de 2019, mais um edição do Festival Promessas, festival onde cantores de diversas denominações da igreja protestante cantam. Na edição de ontem, quatro cantores subiram ao palco: Ton Carfi, Antônio Cirilo, Gabi Sampaio e Bruna Karla.
Grupos chegaram em marcha de vários locais e foram até o palco montado em São José dos Pinhais, no Estado do Paraná. Cerca de 15 mil pessoas estiveram presentes.

sábado, 21 de setembro de 2019

Jornada Bíblica - 34º encontro.


Tema: A água da rocha (Ex 17,1-7).

Introdução
Neste encontro, estudaremos a passagem de Ex 17,1-7 que fala sobre o episódio em que Deus fez brotar água da rocha.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã.
Leia Ex 17,1-7. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Até agora, na narrativa do êxodo, quantas vezes Israel reclamou contra Moisés? Quais foram os motivos?
A perícope presente em Ex 17,1-7 apresenta a terceira reclamação do povo de Israel contra Moisés, até agora, dentro da narrativa da libertação da escravidão, desde a entrada no deserto. Todas elas dizem respeito às necessidades físicas como fome e sede (cf. Ex 15,24-25; 16,2-3).

Qual é o significado do termo “discutir” que aparece na narrativa?
O texto afirma que o povo discutiu com Moisés (cf. Ex 17,2). O verbo que aparece em português “discutir”, em hebraico, tem um sentido de clamor pela justiça, quase como uma petição jurídica. Isso indica que a Bíblia entende como lícita a reivindicação dos israelitas.

Como Deus é apresentado dentro dessa perícope?
O autor, ao apontar como legítimo o clamor de Israel pela garantia de sua sobrevivência e apresentar que Deus responde afirmativamente e provê na vida deles, ensina ao leitor-ouvinte que o Senhor é o provedor do povo (cf. Ex 17,5).

Onde fica Rafidim?
Depois de deixar o deserto de Sin, os israelitas acamparam na cidade de Rafidim. Esse termo pode se referir à área próxima ao Wadi Refayid. Isso colocaria Israel perto do oásis do Wadi Feiran - uma opção consistente com a localização tradicional do Sinai (cf. Ex 3,1).

Por que o autor os situa nesse local?
No entanto, se essa identificação estiver correta, a falta de água parece estranha, dada a proximidade de um oásis. Assim, eles podem estar a quilômetros da água, pois a narrativa não especifica a distância. Aqui, o autor talvez queira reforçar a impaciência dos israelitas. Eles não aguentavam mais esperar.

Qual é a raiz hebraica da palavra “rafidim”?
A raiz da palavra hebraica rafidim designa “conforto” ou “refrescar”. Ora, ao mostrar que esse lugar não tinha água, o autor quer ressaltar o paradoxo entre local de conforto e local de desconforto. Como isso, ele ensina que no caminho do israelita, e do fiel a Deus, algumas vezes, acontecerão dificuldades.

Qual era o estado emocional de Moisés?
Moisés devia estar um pouco cansado desse ciclo de reclamações. Depois de todos os perigos, labutas e armadilhas pelas quais Deus trouxe seu povo, ele deve ter se irritado ao vê-los constantemente com falta de fé e desconfiança em sua liderança e na provisão de Deus para eles (cf. Ex 17,4).

Qual é o significado dos nomes Massa e Meriba?
Moisés estava ficando um pouco cansado do comportamento dos israelitas, e nomeou o local em que isso ocorreu Massa (que significa "teste") e Meriba (que significa "briga") "porque os israelitas brigaram e porque testaram o O SENHOR diz: 'O SENHOR está entre nós ou não?' ”(Ex 17,7). O padrão aqui é o mesmo, Israel resmungou e Deus providenciou.

Jornada Bíblica - 33º encontro.


Tema: Deus alimenta o seu povo com as codornizes (Ex 16,11-21).

Introdução
Neste encontro, estudaremos a perícope de Ex 16,11-21, o momento em que Deus enviou as codornizes para alimentar os israelitas.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 16,11-21. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Como Deus é apresentado dentro dessa perícope*?
No v.12, Deus, ao se dirigir a Moisés, declara que ouviu as murmurações dos filhos de Israel. As provisões são respostas do Senhor que cuida de seu povo. Desse modo, o Senhor é apresentado como aquele que supre as necessidades de seu povo. Ele não os deixa passar fome nem morrer de sede.

*PERÍCOPE: é um trecho, pequeno ou longo, retirado de um texto que tem sentido completo. É palavra do gênero feminino. O Dicionário Houaiss define-a como "trecho de um livro utilizado para transcrição ou para outras finalidades", e também por "passagem da Bíblia utilizada para leitura durante culto ou sermão". Como figura de retórica designa um extrato de um texto formando uma unidade ou um pensamento coerente. Em geral, faz referências a passagens bíblicas, e é muito utilizado nas liturgias e nos serviços religiosos das igrejas cristãs. 

Em qual contexto o termo “codorniz” é utilizado no Antigo Testamento?
O termo codorniz, no Antigo Testamento, aparece exclusivamente ligado ao tema da provisão de Deus durante o período em que os israelitas ficaram no deserto (cf. Ex 16,13; Nm 11,31-32; Sl 105,40).

Por que, nessa passagem, Deus repete a frase “Eu sou o Senhor, teu Deus”?
Outra expressão importante consiste nessa afirmação “Eu sou o Senhor, teu Deus”. Trata-se, aqui, da mesma frase usada para confrontar Faraó com as pragas (Ex 7,17). Assim, Deus lembra as pessoas de que elas estão reclamando contra um Deus que controla as forças da natureza.

O que são as codornizes?
Aves pequenas que ainda são capturadas e comidas nas mesmas regiões descritas aqui. Ela tem, em média, 19 cm e pesa em torno de cem gramas. Seu tamanho lembra o de uma pomba.
A Codorniz migra em grandes números. Por causa de longas migrações, elas costumam se cansar e voar muito baixo, permitindo às pessoas pegá-las em redes ou à mão (cf. Nm 11,31–32).

Qual é a diferença entre as duas referências bíblicas que apresentam as codornizes?
A primeira aparição de codorna é descrita como um sinal de provisão divina para os israelitas (cf. Ex 16,13; Nm 11,31-32); no entanto, na segunda vez em que os israelitas se alimentam de codornas, são atingidos por uma praga de Deus.

Qual é o sentido das expressões de tempo “à tarde” e “pela manhã”?
No v. 13, o autor enfatiza duas expressões de tempo “à tarde” e “pela manhã” para transmitir a ideia de que Deus cuida de seu povo em todo tempo.

Ademais, por que se iniciou com a tarde e não pela manhã?
Porque, para a cultura israelita, bíblica, o dia começa à tarde com o pôr do sol. Isso é constatado no relato da criação, no livro do Gênesis, no qual o autor afirma: “houve uma tarde e uma manhã, foi o primeiro dia” (cf. Gn 1,5.8.13.19.23.31).

Jornada Bíblica - 32º encontro.


Tema: O primeiro desafio da jornada no deserto (Ex 15,22-27).

Introdução
Neste encontro, estudaremos o primeiro desafio que os israelitas enfrentaram em sua jornada no deserto, a falta de água doce (Ex 15,22-27).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 15,22-27. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Qual é o significado do termo hebraico sur?
Deixando a região mar dos juncos, por onde o povo passou a pé enxuto, os israelitas chegaram ao deserto de Sur (cf. Ex 15,22), termo hebraico que significa muro. Isso pode ter se referido a uma série de fortes de fronteira estabelecidos pelos egípcios para controlar o influxo de estrangeiros do leste. Entretanto, na língua portuguesa, metaforicamente, faz referência aos muros, enquanto desafios que temos na vida.

Por que é tão importante a informação de que os israelitas caminharam por três dias no deserto?
Os israelitas caminharam por três dias, sem água, conforme a informação que é dada no v.22. Isso torna a narrativa muito dramática, já que é impossível sobreviver no meio do deserto sem esse elemento tão essencial por mais de quatro dias. E quando chegaram a um local, onde existia água, constaram que ela era amarga.

Qual é o sentido e o significado do termo hebraico mara?
Os israelitas chamaram esse lugar de Mara, que por sua vez significa, traduzindo para o português, amarga. Isso chama atenção, pois ao longo de todos esses versículos, aqui estudados, esse termo aparece por quatro vezes (cf. Ex 15,23: em português aparece 3x, pois está traduzido por amarga)!
O texto comunica ao leitor-ouvinte que a vida dos israelitas não estava fácil. Colocar-se no processo de libertação para garantir uma sobrevivência digna, livre das opressões, muitas vezes, leva o povo à amargura, à provação.

O que a dificuldade gerou nos israelitas?
Diante dessa situação, os israelitas murmuraram contra Moisés. Esta resposta é surpreendente se levarmos em consideração a recente libertação e as canções triunfais de adoração. Eles eram privilegiados por terem sido postos em liberdade de uma forma extraordinária. Contudo, a dificuldade, rapidamente, induziu-os a culpar o líder do processo do êxodo (cf. Ex 14,10-12; 16,2; 17,3; Nm 14,2; 16,11.41). Quantas vezes, reclamamos e nos esquecemos das obras do Senhor em nossa vida?

Ao interceder pelo povo, como Moisés será entendido, de acordo com a tradição bíblica?
Ao se deparar com a água amarga, o povo ficou desencorajado, mas Deus respondeu misericordiosamente à oração de Moisés e tornou a água potável (cf. Ex 15,25). Embora, num outro momento, Moisés já tivesse clamado a Deus pelo faraó, aqui, ele aparece como intercessor entre o povo e Deus pela primeira vez. A tradição bíblica entende esse ato como uma ação profética (cf. Gn 20,7).

Qual é o sentido do pedaço de madeira que foi jogado na água?
Não é incomum para os comentaristas citarem as tradições locais sobre um tipo de espinheiro nativo da região que absorve a salinidade da água, mas nenhuma investigação científica forneceu a identificação ou confirmou a existência de tal arbusto. Em um período posterior, Plínio, um historiador antigo, relatou que havia um tipo de cevada que poderia neutralizar o conteúdo salino.
O que está em jogo nessa narrativa é o seguinte: a madeira jogada na água não teve um efeito mágico; trata-se de um ato simbólico na expectativa de que Deus operasse um milagre (como quando Moisés levantou seu cajado sobre o mar, em Ex 14,16). Isso aponta para a ação de fé de Moisés, ao jogar o pedaço de madeira, como resposta ao Senhor, o libertador de Israel.

O que o final dessa passagem enfatiza?
O final dessa passagem enfatiza os benefícios que pertencem a Israel, se eles permanecerem leais a Deus. A obediência aos mandamentos e decretos do Senhor é um tema que reaparece frequentemente no resto do Êxodo, especialmente em conexão com a aliança feita no Sinai. Desse modo, o Senhor deu ao povo um princípio simples: obediência traz bênção e desobediência traz julgamento.

Jornada Bíblica - 31º encontro.


Tema: O cântico de Miriam, a profetisa (Ex 15,19-21)

Introdução
Neste encontro, estudaremos o cântico de Miriam (Ex 15,19-21), entoado logo depois da canção de Moisés (Ex 15,1-18).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 15,19-21. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Qual é a função do v.19, dentro do conjunto estudado?
O v.19, que é um texto em forma de prosa, consiste num sumário que fecha o poema anterior do cântico de Moisés (Ex 15,1-18) e o conecta com o que vem a seguir (Ex 15,20-21), retomando o ato de Deus de abrir o mar para que os israelitas passassem e fechá-lo com a finalidade de eliminar o opressor.

Qual é o sentido de se utilizar, em hebraico, a estrutura que coloca o sujeito primeiro e depois o verbo, no v.19?
Um detalhe interessante no v.19 é a estrutura de sua última oração: “os filhos de Israel, porém, caminharam a pé enxuto pelo meio do mar”. O autor fez uma inversão na estrutura sintática, no texto original, colocando o sujeito antes do verbo. Aqui, é muito importante saber que, no hebraico, a ordem mais comum coloca o verbo primeiro e depois o sujeito.
Quando essa inversão é feita, geralmente, o autor quer chamar a atenção do leitor-ouvinte ao que está sendo narrado. Nesse caso, diante da clara oposição estabelecida entre o exército egípcio e o povo de Israel, o texto enfatiza que Deus escolheu estar do lado dos oprimidos; não dos opressores.

Qual é o nome da irmã de Aarão e Moisés?
Uma grande questão desse texto consiste em saber qual é o nome da irmã de Moisés e Aarão, já que, nas traduções em português, existe uma variação. Algumas versões trazem Maria; e outras, Miriam. Aqui, em nosso estudo, será adotada a segunda opção por dois motivos: para não se confundir com a personagem neotestamentária, Maria, a Mãe de Jesus; e, segundo, porque se trata da transliteração mais próxima do hebraico.
Um dado muito interessante, dentro da narrativa do êxodo, é que, aqui (Ex 15,20), pela primeira vez, o nome da irmã de Moisés aparece. Nos capítulos anteriores, essa informação não havia sido revelada (cf. Ex 2,4.7).

O que significa a informação de que Miriam era profetisa?
À Miriam, o autor atribuiu o título de profetisa (cf. Ex 15,20). Dentro dessa questão, é importante salientar o fato de que a Bíblia aceita a possibilidade de que mulheres profetizem; não apenas os homens (cf. Jz 4,4; 2Rs 22,14; Ne 6,14; Lc 2,36).

No Antigo Testamento, aparecem mulheres profetisas?
O Antigo Testamento apresenta cinco mulheres com essa missão. Além da irmã de Moisés, também, Débora (cf. Jz 4,4); a mulher que concebe um filho com Isaias (cf. Is 8,3), Hulda (2Rs 22,14; 2Cr 34,22) e Noadia (cf. Ne 6,14). Além disso, usa o verbo “profetizar” em conexão com as mulheres em duas ocasiões (Ez 13,17; Jl 3,1).

No Novo Testamento, aparecem mulheres profetisas?
No Novo Testamento, também aparecem profetisas: Ana (cf. Lc 2,36-38), as quatro filhas de Felipe (cf. At 21,9) e as mulheres da comunidade primitiva (cf. 1Cor 11,5). Em At 2,17, na pregação de Pedro, Joel 3,1 é citado, garantindo que um dos sinais da era messiânica consiste no fato de que tanto homens quanto mulheres profetizam.

Com o destaque de Miriam, o que o texto pode ensinar?
Nesse sentido, dentro do contexto da libertação que o Senhor operou, ela toma a dianteira da história e passa a ser protagonista dentro da narrativa. Ela recebe destaque. Em conjunto com as outras mulheres, entoará um cântico de celebração (cf. Ex 20-21). Com isso, o autor valoriza o papel feminino. Elas também têm espaço. Podem conduzir a ação de graças, como fez o próprio Moisés.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Revista Arautos do Evangelho - Setembro de 2019

Recebi a revista do mês de setembro do Arautos do Evangelho, que traz comentários sobre o Evangelho e diversos textos que falam sobre a Bíblia, além do trabalho do Arautos do Evangelho pelo mundo. Junto veio um lindo pôster com o meu nome no coração de Nossa Senhora de Fátima. 




segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Jornada Bíblica - 30º encontro.


Tema: O cântico da vitória (Ex 15,1-18)

Introdução
Neste encontro, estudaremos o cântico da vitória (Ex 15,1-18), entoado logo depois da passagem pelo mar.

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. Leia Ex 15,1-18. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO DE ESTUDO

Qual é o gênero literário de Ex 15,1-18?
O texto de Ex 15,1-18 não está escrito num gênero literário narrativo; ele consiste numa poesia cantada e, portanto, caracterizada pela utilização de diversos elementos estilísticos como figuras de linguagem, jogos de palavras e ritmo, cuja intenção é produzir uma resposta emocional no leitor.
O pentateuco é formado, basicamente, pelos gêneros literário legislativo e narrativo. Há, entretanto, algumas poucas passagens com o gênero poético. Essa é uma delas. Este poema não é apenas um cântico de louvor e glorificação; é, com certeza, um texto de avaliação do passado, baseado em certos critérios. Nesse caso, um deles é o cumprimento da promessa de Deus em relação ao seu povo.

Como é a estrutura do cântico de Moisés?
A divisão básica desses dezoito versículos pode ser feita em duas grandes partes: a celebração da vitória que Deus conquistou para Israel no mar (v.1-12) e a expressão do anseio por sua jornada em direção à terra prometida (v. 13–18). De forma mais pormenorizada, o hino pode ser estruturado da seguinte maneira:
A) Introdução ao canto e apresentação do tema (v.1);
B) O louvor a Deus (v.2-3);
C) Deus jogou no mar o faraó (v.4-12);
D) Deus guia Israel (v.13);
C’) Deus jogou no mar os egípcios (v.14-16);
D’) Deus guia Israel (v.17);
B’) O louvor a Deus (v.18).

Qual é uma das expressões mais interessantes dentro do hino?
Uma das expressões mais interessantes de todo o hino consiste na forma como Moisés se refere ao ato realizado por Deus, no v.1: o Senhor “se revestiu de glória” (na versão da Bíblia de Jerusalém). Essa passagem é traduzida de modos muito diferentes, dependendo da versão da Bíblia. A Ave Maria, por exemplo, traz “ele manifestou sua glória”; a Nova Bíblia Pastoral, “porque grandemente se enalteceu”; e a Bíblia do Peregrino “sublime é sua vitória”.

Por que as traduções são tão diferentes?
No hebraico, há a repetição, por duas vezes, lado a lado, de um mesmo verbo: ga’ah. A primeira ocorrência está naquilo que se chama, na gramática hebraica, de raiz qal, no modo infinitivo absoluto. Na sequência, aparece no perfeito da terceira pessoa do singular. Essa construção sintática é utilizada todas as vezes em que se pretende intensificar a ação do verbo.

Quais são os possíveis significados do verbo hebraico utilizado em Ex 15,1?
Em seu sentido mais básico, gaˊah pode significar “profundo”, como em “a água era muito profunda” (Ez 47,5), ou “alta”, como em “pode o papiro crescer sem um pântano?” (Jó 8,11). Assim, uma tradução interessante seria “porque, ao se elevar, elevou-se”, no sentido de que ele se elevou mais alto do que qualquer outro elemento presente na narrativa.

Qual é o sentido que o autor quis dar ao dizer que Deus “ao se elevar, elevou-se”?
No hino, desse modo, Deus é louvado por Sua vitória triunfante (cf. Ex 15,1.21), momento em que Ele se levantou ou elevou como supremo sobre todos os outros poderes do mundo, enfatizando o poder ascendente de Sua força e o crescimento associado de Seu povo, Israel.

Quais são, geralmente, na Bíblia, os termos relacionados à palavra força?
Ao afirmar que Deus é sua força (Ex 15,2), o autor utiliza o substantivo hebraico ˋazaz que significa “ser forte” e que transmite também a noção de poder. Este termo é geralmente associado a algum tipo de imagem verbal concreta que implica proteção em expressões como o Senhor é um escudo (cf. Sl 28,7), refúgio (cf. Sl 46,1) e rocha (cf. Sl 62,7).

Qual é o sentido da relação entre a palavra força com o termo canto?
No poema aqui estudado, a associação do termo força é com o termo canção ou canto, um tipo de ligação comum nos textos bíblicos (Ex 15,2; cf. Sl 118,14; Is 12,2; Sl 28,7; 81,1). Com isso, é possível que o autor tenha utilizado uma figura de linguagem, a metonímia, com a finalidade de afirmar que o canto consiste numa espécie de refúgio, escudo ou rocha, já que expressa sua confiança e sua fé na obra salvífica do Senhor.

Como o livro do Apocalipse faz uma alusão ao cântico de Moisés?
O livro do Apocalipse faz uma alusão ao cântico de Moisés com a finalidade de indicar que a libertação final do povo de Deus e o julgamento contra seus inimigos se assemelharão ao evento de êxodo. Assim, enquanto a libertação e julgamento no êxodo foram incríveis, os eventos em Apocalipse 15 e Apocalipse 16 serão ainda mais impressionantes.

Jornada Bíblica - 29º encontro.


Tema: A passagem pelo mar (Ex 14,15-31).

Introdução

Neste encontro, estudaremos a passagem dos israelitas pelo mar (Ex 14,15-31).

Oração
Faça uma oração, clamando a presença do Espírito Santo, para que o estudo desse encontro gere frutos de vida cristã. 
Leia Ex 14,15-31. Agora, destaque o que mais te chamou a atenção.

TEXTO PARA ESTUDO

Qual é o sentido da pergunta que Deus dirigiu a Moisés?
A perícope estudada nesta semana tem seu início com uma pergunta intrigante de Deus a Moisés: “Por que clamas a mim?” (Ex 14,15).
Este questionamento foi feito dentro de um momento dramático da narrativa. Os israelitas, tomados de grande medo, “clamaram” ao Senhor, diante da aproximação dos egípcios (cf. Ex 14,10) e, depois, reclamaram com o líder da libertação (cf. Ex 14,11-12).
Ora, o narrador não diz que Moisés “clamou” ao Senhor. Não há o discurso direto dele em direção a Deus.
Porém, o Senhor, ao fazer a pergunta, revela o interior, os pensamentos mais íntimos, de Moisés. Ele, mesmo tendo dito aos israelitas para ficarem tranquilos, afirmando que Deus combateria por eles (cf. Ex 14,14), parecia experimentar o terror da possível morte no deserto.

Qual é o sentido do verbo clamar, quando Moisés é colocado como o sujeito?
Outro dado interessante é a quantidade de vezes que o verbo hebraico “clamar”, que pode ser traduzido por “gritar” ou “chorar”, tem Moises como o sujeito. Por cinco vezes, o líder dos israelitas “clama” e todas elas têm como endereço o Senhor (cf. Ex 8,8; 14,15; 15,25; 17,4; Nm 12,13). Em nenhuma vez, ele dirige seu grito a qualquer outra pessoa. Isso demonstra que ele sabia: apenas Deus daria conta de libertar Israel das situações de dificuldade.

O que a primeira ordem que o Senhor deu a Moisés revela de importante?
De forma contundente, o Senhor, depois da pergunta, emenda uma ordem: “dize aos israelitas que marchem” (Ex 14,15). Isso denota, em primeiro lugar, que Moisés deve assumir, de fato, a liderança.

O que a expressão “que marchem” pode significar?
A expressão “que marchem”, utilizado em Ex 14,15, está no modo verbal jussivo, ou seja, expressa um sonho ou um desejo da parte de Deus. Além disso, o sentido do verbo “marchar”, em hebraico, consiste numa ação que tem a ver com um deslocamento na direção de um destino, como uma jornada.
Por isso, pode ser traduzido como “viajar”. O Senhor desejava que os israelitas fossem para qual direção? Para o mar! (cf. Ex 14,16)

Qual era a intenção de Deus?
De acordo com o v.17, outro verbo no modo jussivo revela a intenção de Deus: “que Eu seja glorificado”. Ao repetir essa mesma expressão no v.18, o autor dá a entender que a passagem pelo mar tinha finalidade de mostrar a soberania de Deus, diante da nação mais forte daquela época, o Egito.

Por que deve ser Moisés aquele que divide o mar?
Ademais, na continuidade, em Ex 14,16, há, em gradação, mais três verbos imperativos: “levanta” tua vara; “estende” tua mão; “divide” o mar. De todos, o último mandato chama muita atenção. É Moisés quem deve dividir o mar; não Deus. O autor parece mostrar que o Senhor agirá por meio do líder dos israelitas.

Qual será, neste primeiro momento, o papel de Deus?
O autor revela que Deus endurece o coração dos egípcios (cf. Ex 14,17). Interessante notar que esse verbo, no texto hebraico, é um particípio, ou seja, ele expressa uma ação que está em andamento. Assim, uma possibilidade de tradução seria “Eu (Deus) estou endurecendo o coração dos egípcios”. Deste modo, o texto quer mostrar que, enquanto Moisés estiver seguindo as ordens divinas, o Senhor estará a fazer sua parte. Trata-se de um trabalho de colaboração. Deus age; o ser humano age.

O que a expressão “em seco” pode significar teologicamente?
A finalidade da divisão do mar é para que o seu fundo fique seco e o povo possa passar. A expressão hebraica traduzida, em algumas bíblias, por “em seco” aparece pela primeira vez em Gn 1,9, no relato da criação, quando o Senhor criou o elemento seco, o que em algumas bíblias em português é “continente”.
É possível que, aqui, o autor comunique a teologia de que o Deus de Israel consiste naquele que, sendo o criador de todas as coisas, tem o domínio sobre todos os elementos da natureza.

domingo, 15 de setembro de 2019

Bonfim, em Angra, celebra 24° Semana do Tempo Comum

A comunidade do Bonfim, pertencente a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Angra dos Reis / RJ, celebrou na manhã de hoje o 24º Semana do Tempo Comum.
A celebrante foi a Rosinha e a ministra foi a Catarina. 
A celebração foi no Clube do Corsário, em frente a Igreja Nosso Senhor do Bonfim, que fica há cerca de 200 metros do continente.
As leituras de hoje falaram sobre a misericórdia de Deus. 
A primeira leitura foi do livro do Êxodo, que mostra que o povo desviou do caminho de Deus e que Ele pensa em abandonar o povo de Israel, mas Moisés intercede a Deus e Ele tem misericórdia de seu povo. 
A segunda leitura foi da carta de São Paulo a Timóteo, mostra que Paulo vivenciou a misericórdia de Deus e descobriu que Ele não quer condenar ninguém. 
No Evangelho de Lucas, Jesus conta três parábolas que falam de perdas: a ovelha perdida, a moeda perdida, quando filho mais novo se perde. E quando encontra a ovelha que se perdeu, quando acham a moeda e quando filho volta, fazem uma festa, devido a felicidade do encontro. 
Nós podemos nos perder dentro ou fora de nossa casa ou de nossa comunidade. 
Na terceira parábola, o filho mais novo rejeita a entrar na festa e compartilhar da alegria de seu pai e reclama que nunca teve um cabrito para fazer uma festa só para ele, tendo assim, uma atitude egoísta, mas o pai o chama. Será que ele entrou na festa? Você entraria?

Fotos: Thiago de Morais.






sábado, 14 de setembro de 2019

Celebração no Bonfim, em Angra dos Reis / RJ.

Domingo, dia 15/09/2019, haverá celebração, ás 10h da manhã, no Clube do Corsário, no Bonfim, em Angra dos Reis / RJ. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Festa de Nossa Senhora da Piedade - Ilha da Gipoia - Angra dos Reis / RJ.

FESTA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE

DE 12 A 15 DE SETEMBRO DE 2019

PONTA DA PIEDADE - ILHA DA GIPOIA

ANGRA DOS REIS / RJ

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

PROGRAMAÇÃO:

12/09 - 1º dia do tríduo
13/09 - 2º dia do tríduo
14/09 - 3º dia do tríduo - Catequese e as famílias, na Igreja.
 - O horário é de acordo com a realidade da comunidade.

15/09 - Dia da Festa:
6h30min - Repicar dos sinos e alvorada festiva.
10h30min - Missa festiva.
12h30min - Almoço beneficente.
14h - Bingo de prendas.

ATENÇÃO! Só terá direito ao translado mediante a compra da cartela do bingo, no valor de 10 reais. 
Cartela a venda na Secretaria da Igreja Matriz, no Centro de Angra, onde receberá o ticket passagem. 
Translado: Domingo, dia 15/09/2019, ás 9h30min (100 passageiros). Escuna: Cidade de Mangaratiba.
Retorno após o bingo. 

domingo, 8 de setembro de 2019

Angra tem praça em homenagem a Dom Vital Wilderenk.

Foi inaugurada no último dia 30 de agosto, em frente ao Convento do Carmo, no Centro de Angra dos Reis / RJ, a Praça Dom Vital Wilderenk. 
Dom Vital Wilderenk foi o primeiro bispo da Diocese de Itaguaí / RJ, na qual pertencem os municípios de Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba, Itaguaí e Seropédica.