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domingo, 29 de maio de 2016

Maria na Liturgia.

Por Pe. Rodrigo Amoso, C.Ss.R.
Fonte: Revista de Aparecida - Maio / 2016.

O mês de maio é marcado por inúmeras manifestações religiosas que procuram louvar e bendizer a Santa Mãe de Deus e nossa. Famílias se reúnem para recitarem o Rosário, em muitas comunidades celebra-se a oração do Ofício de Nossa Senhora ou novenas que procuram recordar a fundamental cooperação da Virgem de Nazaré, na realização do plano salvífico de Deus, em favor da humanidade. O sim de Maria a Deus tornou possível o advento de um novo tempo. Tempo de graça ao Senhor.
A liturgia da Igreja, procurando celebrar e atualizar a ação salvífica de Deus em favor da sua criação, de muitos modos, procura fazer memória da participação de Maria na realização do plano de salvação engendrado por Deus. Na esteira da renovação da vida litúrgica da comunidade eclesial, promovida pelo Concílio Vaticano II, cuja grande preocupação era promover uma participação ativa e consciente dos fiéis cristãos, ao culto prestado ao Pai, o Papa Paulo VI, no ano de 1969, publicou, após acurada revisão, o novo calendário com as celebrações marianas. Tais celebrações foram divididas em três categorias: solenidades, memórias e festas.

Nas solenidades a Igreja procura celebrar, com o máximo grau litúrgico, as principais verdades dogmáticas que fazem referência a Maria. São quatro as solenidades: Maria Mãe de Deus, Anunciação do Senhor, Assunção de Maria e Imaculada Conceição.

As festas são celebrações que recordam eventos salvíficos, em que Maria esteve intimamente ligada ao seu Filho como: Apresentação do Senhor, a visitação de Maria e a Natividade de Maria. 

Já as memórias recordam um fato do mistério da salvação ou título dado á Mãe Deus, e estas são classificadas em obrigatórias e facultativas. No primeiro grupo encontramos: Nossa Senhora Rainha, N.S. das Dores, N.S. do Rosário e Apresentação de Nossa Senhora. No segundo grupo temos: Coração Imaculado de Maria, N.S. do Carmo, Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior. São João Paulo II acrescentou duas festas: N.S. de Fátima e N.S. de Guadalupe.

Ao estabelecer tal calendário, a Igreja recuperou o caráter mistagógico das celebrações marianas. Maria é para toda comunidade eclesial o modelo perfeito de como devemos nos colocar na presença do Senhor, para louvá-lo e bendizê-lo através do culto que a Ele prestamos. Ela é a Virgem que sabe ouvir, orar, ser mãe e oferecer-se ao seu Senhor.

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