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sábado, 24 de setembro de 2011

ESTUDO DO LIVRO DO ÊXODO (CAPÍTULOS 3 A 17)

ESTUDO DO LIVRO DE ÊXODO (CAPÍTULOS 3 A 17).
ANTES DE LER O TEXTO A SEGUIR, PEGUE A BÍBLIA E FAÇA A LEITURA DOS CAPÍTULOS DE 03 A 17 DO LIVRO DO ÊXODO.
O TEXTO A SEGUIR FOI RETIRADO DA BÍBLIA SAGRADA EDIÇÃO PASTORAL.
                3,1-6. A experiência de Deus é um mistério que está além da compreensão humana. Esse mistério é apresentado como fogo que arde sem consumir. Esse Deus misterioso é o aliado do povo oprimido, o povo de Abraão, Isaac e Jacó. Moisés deverá tomar partido: ou continua identificado com os poderosos, ou se coloca a disposição de Deus.
                3,7-10. Respondendo o clamor do povo, Deus se alia a causa dele e mostra o objetivo da libertação: o objetivo último e utópico é uma condição de posse total da vida (terra onde corre leite e mel); ao mesmo tempo, é um objetivo próximo e concreto: a posse da terra de Canaã. A libertação é um movimento para atingir o ideal, e este se concretiza num momento histórico bem determinado. E a ação de Deus se realiza através da mediação humana (no caso, Moisés).
                3,11-15. Moisés se sente incapaz e sem autoridade para ser mediador da libertação para um povo que jamais conviveu. Deus lhe assegura que estará com ele e que a libertação vai se realizar.
3,16-22. Essa leitura traz um programa da ação libertadora e apresenta as estratégias para o processo de libertação.
4,1-9. Moisés acha que o povo não vai acreditar. Tendo adquirido poderes semelhantes aos dos sacerdotes e magos egípcios, Moisés poderá conscientizar o povo.
4,10-17. Moisés não sabe falar ao povo da maneira que entendam. Aarão tem essa facilidade, pois vive no meio do povo.
4,18-23. Com o retorno de Moisés ao Egito, o projeto de libertação começa a ser executado.
4,24-26. O ataque de Javé contra Moisés se deve ao fato de que ele se descuidou.
4,27-31. Começa a realização do projeto de libertação. Nesse momento Javé, o povo e os líderes estão sintonizados para agir em conjunto.
5,1-21. O processo de libertação começa através da via legal, por uma reivindicação feita em nome do Deus dos hebreus. O nome “hebreus” é aplicado a grupos que não possuíam lugar na sociedade e eram considerados como vagabundos e bagunceiros. Por isso, a expressão “Deus dos hebreus” designa o Deus que é solidário com os marginalizados. O Faraó desconsidera o Deus dos marginalizados e consegue desarticular a organização do povo e desacreditar os líderes.
5,22 - 6,13. O projeto de libertação por via legal fracassou e aí começa o uso da força.
6,14 – 7,7. Mostra que Aarão e Moisés são irmãos e que a tribo de Levi é que teve a iniciativa da libertação. A libertação não é obra puramente humana, porque a iniciativa foi de Deus. Em vista disso, o homem presta culto ao Deus que liberta.
7,8-13. Começa o confronto: Faraó x Deus. Moisés e Aarão são os mediadores de Deus para liderar o processo de libertação.
A partir do capítulo 7 até o capítulo 11 fala sobre as dez pragas enviadas por Deus que aconteceram sobre o Egito.
7,14-24. A primeira praga atinge o rio Nilo, no Egito: o rio se transforma em sangue.  O propósito das pragas não é atingir o povo, mas sim o Faraó.
7,25 – 8,11. A segunda praga atinge a casa do Faraó: infestação das rãs.
8,12-28. A terceira praga: infestação de mosquitos. Quarta praga: invasão de moscas.
9,1-35. Quinta praga: Peste maligna nos rebanhos, cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas. Sexta praga: Transformação da cinza em pó sobre o Egito produzindo úlceras e chagas em toda a terra do Egito. Sétima praga: chuva de pedras.
10,1-29. Oitava praga: Invasão de gafanhotos. Nona praga: Escuridão sobre o Egito.
11,1-10. Décima praga: A passagem de Deus pelo meio do Egito matando todos os primogênitos.
CAPÍTULO 12: O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação. A décima praga marca o ponto mais alto no processo de libertação, pois com a morte dos primogênitos desestrutura o poder do Faraó. Agora o Faraó é que toma a iniciativa de chamar Moisés e Aarão para conceder tudo o que fora reivindicado. Só pode participar da Páscoa quem está comprometido com o processo de libertação.
CAPÍTULO 13: O primeiro filho era o responsável pela descendência: consagrá-lo era reconhecer que Javé é o Senhor da vida e o responsável pela continuidade do seu povo. Toda mudança exige nova e profunda educação: o deserto será o lugar para aprender e amadurecer a vida em liberdade.
CAPÍTULO 14: Começa a luta para manter a liberdade conquistada. Diante do 1º obstáculo, o povo quer voltar atrás, preferindo continuar com a escravidão. A passagem do Mar Vermelho traça uma linha divisória entre a opressão e a liberdade.
15, 1-21. É um hino a Javé, celebrando sua vitória sobre as forças que ameaçam o seu povo.
15,22-27. No sistema opressor do Egito, a água da vida se transforma em fonte de morte (sangue). No deserto, na condição difícil de um povo que luta pela libertação, a água amarga da morte se transforma em fonte de vida.
CAPÍTULO 16: A murmuração é contra o próprio Javé, pois o povo prefere a escravidão e a morte do que o projeto de Javé, que é a libertação voltada para a vida.. Todos tem direito ao descanso e o Sábado é para isso.
CAPÍTULO 17: Há um dúvida entre o povo. Os inimigos proverbiais de Israel simbolizam obstáculos que dificultam a construção de uma sociedade justa.

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