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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CURSO IRMÃ MERCEDES - ANGRA DOS REIS - 2º ENCONTRO


2º ENCONTRO
DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS SEGUNDO O EVANGELHO DE LICAS.
No 1º encontro vimos:

 - Oração = Jesus conversando com o Pai.
 - Visita de Deus;
 - Conflitos pobres x ricos;
 - Misericórdia de Deus.
 - Jesus valoriza a oferta da viúva pobre, pois Ele nasceu pobre.
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O anúncio do nascimento de Jesus foi anunciado aos pastores mais pobres.

Despojado de tudo, Jesus passa 40 dias rezando no deserto. (4, 1-4)

Com a força do Espírito, Jesus voltou para a Galileia. Na sinagoga de Nazaré ele leu um texto de Isaías para mostrar com clareza qual é a sua missão: “O Espírito me ungiu para evangelizar os pobres.”

Isaías 61, 1-2 (este trecho está dentro do Evangelho de Lucas capítulo 4, 16-21)

Os discípulos e as discípulas de Jesus eram pobres. Eram pescadores e enm sempre conseguiam uma boa pesca (5,5). Levi (Levi = Mateus) deixou tudo para seguir Jesus (5, 27-28). E Jesus disse para eles “bem-aventurados vocês os pobres porque o reino de Deus é de vocês. (6, 20)

E quando enviou 72 discípulos, Jesus pediu para que eles não levassem nada pelo caminho (10, 1-5)

 - No Evangelho de Lucas são 3 bem-aventuranças.

 - No Evangelho de Mateus são 8 bem-aventuranças.

João Batista ouviu contar as coisas que Jesus fazia e dizia e ficou sabendo que o povo estava achando que ele era um profeta. João manda perguntar a Jesus quem era.

Jesus,que já havia curado e resgatado a vida de muitas pessoas pede que os discípulos de João Batista contem a ele tudo o que viram. Resume assim: “aos pobres é anunciado o Evangelho” (7, 18-23)

LEITURAS:

Lc 3, 10-14

Lc 14, 12-13

Lc 14, 15-21

Você quer ser meu discípulo, então vai “vende tudo o que tem e distribui aos pobres.” (18, 18-22)

O Papa Francisco pede que não sejamos uma igreja dos pobres, mas que sejamos uma igreja pobre. O que isto significa?

 - Uma igreja voltada para Evangelização dos pobres e excluídos;

 - Uma igreja acolhedora;

 - Uma igreja aberta a ouvir.

Uma igreja pobre é misericordiosa.
Na pessoa de Jesus de Nazaré, Deus aproxima-se das pessoas excluídas. Jesus as toca, abraça, acolhe com ternura.

Apresenta-se sempre cheio de misericórdia e compaixão!

Os contemporâneos de Jesus puderam escutar sua voz, contemplar seu rosto, tocá-lo e serem tocados por Ele, sentir seu respeito, sua ternura e compaixão.

Jesus não julga, nem condena. Ama e acolhe os pobres, os pecadores, as mulheres, os doentes e as crianças (Lc 6, 36-38). Esta é uma das surpresas de Deus, pois o sistema religioso da época considerava impuras estas pessoas!

Em Jesus de Nazaré, Deus se aproxima da multidão de pessoas que se sentiam indignas de aproximar-se da Divindade, pois não tinham acesso as sinagogas, nem ao templo de Jerusalém.

“Não tenham medo de levar Cristo a todos os ambientes, até as periferias, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente.” (Papa Francisco). 

As multidões excluídas pelo sistema do Templo se alegram com a possibilidade de terem acesso a Deus na pessoa de Jesus (Lc 17, 11-21)

Na humanidade de Jesus, Deus se faz solidário e acolhe com misericórdia, compaixão os corpos caídos, desfigurados, feridos, excluídos.

Publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para vê-lo e escutar seus ensinamentos. Mas, os fariseus e os escribas o criticavam por isso. (15, 1-2)

Então Jesus contou estas parábolas:

 - Lc 15, 4-7;

 - Lc 15, 8-10;

 - Lc 15, 11-32.

Contando estas parábolas, Lucas quer ajudar as comunidades a se sentirem amadas por Deus e a lerem os sinais dos tempos, acolhendo a visita de Deus.

Lc 1, 68

Lc 7, 16

Lc 19, 41-44.

 

CEIA PASCAL – EUCARISTIA (Lc 22, 1-20)

 

A ceia pascal: aproxima-se o dia “sacerdotes e escribas procuravam um jeito para matar Jesus (22,1)

Trama-se uma aliança, um pacto de traição (22, 3-6)

A preocupação da ceia é feita com cuidado. Há códigos para contatos.

Esta ceia final resume e expressa toda a vida de Jesus, sua entrega, apaixonado ao projeto do Pai, seu amor incondicional, gratuito e fiel aos discípulos.

“Desejei ardentemente comer esta Ceia com vocês.” (22,15)

É a realização do “êxodo” de Jesus (9,31). Aqui parece que Lucas está usando uma câmera para filmar e começa mostrando a cena de longe. Depois vai chegando perto.

“Aproxima-se o dia da Páscoa (22,1) chegou o dia dos ázimos (22,7, quando chegou a hora, ele sentou-se a mesa (22,14)

ESTE É O PONTO!

CONGELA! POIS ESTE É O ÊXODO DE JESUS!

Jesus, o cordeiro pascal, vai libertar o povo da opressão da lei, revelando a imensa bondade de Deus. (22,17).

Todos estão reunidos para celebrar, fazer memória da libertação do Egito.

Jesus distribui o vinho e o pão como uma expressão daquele que ele mesmo está vivendo: doar-se, distribuindo-se.

E Jesus acrescenta uma frase que somente Lucas conservou:

“Fazei isto em memória de mim.”

Lucas acentua a semelhança entre o êxodo e a paixão, morte e ressurreição de Jesus. No antigo êxodo, nasceu o povo bíblico, formado de muitas raças e tribos diferentes. O que nos unia era a fé no Deus libertador. No novo êxodo, nasce um novo povo unido pela fé em Jesus que revelou um Deus ternura e misericórdia, que a todos ama, perdoa e acolhe.

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