2º ENCONTRO
DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS SEGUNDO
O EVANGELHO DE LICAS.No 1º encontro vimos:
- Oração = Jesus conversando com o Pai.
- Visita de Deus;- Conflitos pobres x ricos;
- Misericórdia de Deus.
- Jesus valoriza a oferta da viúva pobre, pois Ele nasceu pobre.
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O anúncio do nascimento de
Jesus foi anunciado aos pastores mais pobres.
Despojado de tudo, Jesus passa
40 dias rezando no deserto. (4, 1-4)
Com a força do Espírito, Jesus
voltou para a Galileia. Na sinagoga de Nazaré ele leu um texto de Isaías para
mostrar com clareza qual é a sua missão: “O Espírito me ungiu para evangelizar
os pobres.”
Isaías 61, 1-2 (este trecho
está dentro do Evangelho de Lucas capítulo 4, 16-21)
Os discípulos e as discípulas
de Jesus eram pobres. Eram pescadores e enm sempre conseguiam uma boa pesca
(5,5). Levi (Levi = Mateus) deixou tudo para seguir Jesus (5, 27-28). E Jesus
disse para eles “bem-aventurados vocês os pobres porque o reino de Deus é de
vocês. (6, 20)
E quando enviou 72 discípulos,
Jesus pediu para que eles não levassem nada pelo caminho (10, 1-5)
- No Evangelho de Lucas são 3
bem-aventuranças.
- No Evangelho de Mateus são 8
bem-aventuranças.
João Batista ouviu contar as
coisas que Jesus fazia e dizia e ficou sabendo que o povo estava achando que
ele era um profeta. João manda perguntar a Jesus quem era.
Jesus,que já havia curado e
resgatado a vida de muitas pessoas pede que os discípulos de João Batista
contem a ele tudo o que viram. Resume assim: “aos pobres é anunciado o
Evangelho” (7, 18-23)
LEITURAS:
Lc 3, 10-14
Lc 14, 12-13
Lc 14, 15-21
Você quer ser meu discípulo,
então vai “vende tudo o que tem e distribui aos pobres.” (18, 18-22)
O Papa Francisco pede que não
sejamos uma igreja dos pobres, mas que sejamos uma igreja pobre. O que isto
significa?
- Uma igreja voltada
para Evangelização dos pobres e excluídos;
- Uma igreja acolhedora;
- Uma igreja aberta a ouvir.
Uma igreja pobre é
misericordiosa.
Na pessoa de Jesus de Nazaré,
Deus aproxima-se das pessoas excluídas. Jesus as toca, abraça, acolhe com
ternura.
Apresenta-se sempre cheio de
misericórdia e compaixão!
Os contemporâneos de Jesus
puderam escutar sua voz, contemplar seu rosto, tocá-lo e serem tocados por Ele,
sentir seu respeito, sua ternura e compaixão.
Jesus não julga, nem condena.
Ama e acolhe os pobres, os pecadores, as mulheres, os doentes e as crianças (Lc
6, 36-38). Esta é uma das surpresas de Deus, pois o sistema religioso da época
considerava impuras estas pessoas!
Em Jesus de Nazaré, Deus se
aproxima da multidão de pessoas que se sentiam indignas de aproximar-se da
Divindade, pois não tinham acesso as sinagogas, nem ao templo de Jerusalém.
“Não tenham medo de levar
Cristo a todos os ambientes, até as periferias, incluindo quem parece mais
distante, mais indiferente.” (Papa Francisco).
As multidões excluídas pelo
sistema do Templo se alegram com a possibilidade de terem acesso a Deus na
pessoa de Jesus (Lc 17, 11-21)
Na humanidade de Jesus, Deus
se faz solidário e acolhe com misericórdia, compaixão os corpos caídos,
desfigurados, feridos, excluídos.
Publicanos e pecadores se
aproximavam de Jesus para vê-lo e escutar seus ensinamentos. Mas, os fariseus e
os escribas o criticavam por isso. (15, 1-2)
Então Jesus contou estas
parábolas:
- Lc 15, 4-7;
- Lc 15, 8-10;
- Lc 15, 11-32.
Contando estas parábolas,
Lucas quer ajudar as comunidades a se sentirem amadas por Deus e a lerem os
sinais dos tempos, acolhendo a visita de Deus.
Lc 1, 68
Lc 7, 16
Lc 19, 41-44.
CEIA PASCAL – EUCARISTIA (Lc 22,
1-20)
A ceia pascal: aproxima-se o
dia “sacerdotes e escribas procuravam um jeito para matar Jesus (22,1)
Trama-se uma aliança, um pacto
de traição (22, 3-6)
A preocupação da ceia é feita
com cuidado. Há códigos para contatos.
Esta ceia final resume e
expressa toda a vida de Jesus, sua entrega, apaixonado ao projeto do Pai, seu
amor incondicional, gratuito e fiel aos discípulos.
“Desejei ardentemente comer
esta Ceia com vocês.” (22,15)
É a realização do “êxodo” de
Jesus (9,31). Aqui parece que Lucas está usando uma câmera para filmar e começa
mostrando a cena de longe. Depois vai chegando perto.
“Aproxima-se o dia da Páscoa
(22,1) chegou o dia dos ázimos (22,7, quando chegou a hora, ele sentou-se a
mesa (22,14)
ESTE É O PONTO!
CONGELA! POIS ESTE É O ÊXODO
DE JESUS!
Jesus, o cordeiro pascal, vai
libertar o povo da opressão da lei, revelando a imensa bondade de Deus.
(22,17).
Todos estão reunidos para
celebrar, fazer memória da libertação do Egito.
Jesus distribui o vinho e o
pão como uma expressão daquele que ele mesmo está vivendo: doar-se,
distribuindo-se.
E Jesus acrescenta uma frase
que somente Lucas conservou:
“Fazei isto em memória de mim.”
Lucas acentua a semelhança
entre o êxodo e a paixão, morte e ressurreição de Jesus. No antigo êxodo,
nasceu o povo bíblico, formado de muitas raças e tribos diferentes. O que nos
unia era a fé no Deus libertador. No novo êxodo, nasce um novo povo unido pela
fé em Jesus que revelou um Deus ternura e misericórdia, que a todos ama, perdoa
e acolhe.
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