O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal em Santos / SP. A operação chamada de Acesso Pago, que prendeu Milton, investiga prática de tráfico de influência e desvio das verbas do MEC (Ministério da Educação). A prisão foi determinada pela justiça. O ex-ministro está sendo acusado de: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.
Na investigação consta um áudio na qual Milton dizia liberar verbas para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Milton já havia prestado depoimento para a PF em março deste ano.
O inquérito foi aberto após o jornal "O Estado de S. Paulo" noticiar a existência de um gabinete paralelo dentro do MEC, sendo controlado pelos dois pastores. Alguns dias depois, outro jornal, o "Folha de S.Paulo" divulgou um áudio na qual Ribeiro afirmava que repassava verbas para municípios indicados pelo pastor Gilmar. Depois da divulgação desse áudio, Milton Ribeiro deixou o ministério. A imprensa também divulgou possível compra de Bíblias para igrejas com dinheiro do MEC.
Quando saíram essas notícias, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse em um vídeo que colocaria sua cara no fogo pelo ministro e que as denúncias feitas contra ele era uma covardia, Já hoje, após a prisão do mesmo, o presidente mudou o tom e disse que ele é quem deve responder por eventuais irregularidades no MEC.
Cabe, agora, a justiça apurar os fatos.
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