Por Pe. Márcio Fabri dos Anjos, C.SS.R.
Quando falamos em biomas, nos referimos em geral aos conjuntos vitais espontâneos encontrados na natureza biológica. Eles variam conforme as condições de cada região. Assim, por sua extensão territorial, o Brasil tem vários biomas bem diferenciados. Dentro de cada um deles entramos nós, os seres humanos, interagindo ao nosso modo e vivendo. Será que as cidades também não formam hoje uma espécie nova de bioma? Ou pelo menos vale perguntar como fica o bioma nas cidades.
Os animais em geral se associam em bandos ou colônias, para a defesa e mútua ajuda. As aldeias e cidades desde antigamente são um jeito humano de seguir essa tendência comum aos animais. De começo, a convivência com animais maiores, cavalos, vacas, cabras, porcos, galinhas e semelhantes circulavam com mais liberdade pelas aldeias. Depois foi ficando mais restrita para gatos e cachorros, até chegar os pets de hoje. Ao lado disso, parece que persistem as aves, e os ratos e baratas que, aliás, não pedem muita licença para surgir. Mas isto é só aparência, pois o bioma nas cidades sofre interferências cada vez mais fortes que trazem muitos prejuízos.
Tudo isto faz pensar. Com grande eficiência interferimos na rede de relações vitais e suas condições.
(...)
FONTE: Revista de Aparecida - Nº 181 - Abril / 2017 - Pág: 8.
Nenhum comentário:
Postar um comentário