Davi lamentou em um dos seus salmos: “Então eu disse: Quem dera eu
tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso! Sim, eu fugiria
para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo.” (Salmos 55.6-7)
É... Quando a dor chega, a angústia se instala, quando perdemos e junto
com a perda experimentamos a impotência de nada poder fazer, desejamos
fugir, conforme Davi disse. É assim desde sempre. Mas aí não há lugar
para fuga. Por isso a alma diz “corra” e a gente não tem ideia de “para onde”.
Mas o salmista acabou encontrando um destino. Para onde ir, quando não
queremos estar onde chegamos na vida? Para Deus! Fazer isso não
significa esvaziar as mãos e ficar sem dor. Significa partilhar a alma
com Deus, crer que Ele se importa e está por perto. Significa aprender a
lidar apenas com o agora, na presença de Deus, e desacreditar da
mentira de que não há saídas, pois há.
É só pedir: “Senhor, leva-me para fora desse problema”. E Ele vai levar no momento certo, do jeito certo, para nosso bem.
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